A crise parece não ter fim no Internacional. Eliminado das
Copas do Brasil e
Libertadores e a cada dia mais perto da zona de rebaixamento do Brasileirão, o clube gaúcho sofreu um duro golpe, ao ver João Patrício Hermann, vice-presidente de futebol, pedir demissão. Muito criticado em meio à situação instável do clube, o dirigente optou pela saída.
Hermann vinha sofrendo cobranças de conselheiros, indignados com a campanha ruim realizada na temporada e a falta de grandes contratações. Seu pedido de demissão foi a saída encontrada para tentar amenizar a situação.
O anúncio foi feito em nota oficial divulgada pelo clube na segunda-feira (2) à noite, após dias de forte posicionamento da torcida contra o dirigente, inclusive com protestos realizados na sexta-feira pela organizada Guarda Popular. O presidente Alessandro Barcellos assume a função interinamente até que o novo nome seja definido.
Os problemas na direção se estendem ao gramado. O técnico Diego Aguirre vem sofrendo para lidar com os desfalques. Substituído ainda durante o primeiro tempo no empate sem gols com o Cuiabá, no sábado (31), o meia Maurício foi diagnosticado com uma lesão muscular na coxa esquerda, parando por quatro semanas.
Outra opção para suprir a ausência do armador pode sair direto do departamento médico. Patrick avançou na recuperação física após tratar de um desconforto na coxa direita e está perto de ficar à disposição, com chances de ser relacionado para o duelo de domingo (8), contra o Flamengo, no Maracanã, pela 15ª rodada do Brasileirão.
O zagueiro Zé Gabriel, se recuperando do mesmo problema que Patrick, também pode voltar. Enquanto isso, o jovem meia Lucas Ramos, de apenas 20 anos, está com uma lesão muscular na coxa direita e deve precisar de cinco a seis semanas para ficar novamente em condições de jogo.