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Esportes

- Publicada em 03 de Agosto de 2021 às 07:27

Martine Grael e Kahena Kunze conquistam o ouro na Vela e são bicampeãs olímpicas

Velejadoras terminaram em terceiro lugar na medal race e conquistaram o ouro na classe 49erFX

Velejadoras terminaram em terceiro lugar na medal race e conquistaram o ouro na classe 49erFX


OLIVIER MORIN /AFP/JC
Juliano Tatsch
O relógio mostrava meia noite e cinquenta e seis, horário de Brasília. O Brasil ainda comemorava o bronze histórico de Alison dos Santos nos 400m com barreiras quando Martine Grael e Kahena Kunze cruzaram a linha de chegada e tornaram dourada a noite brasileira em Tóquio. A dupla de velejadoras terminou em terceiro lugar a medal race – a regata que define o pódio olímpico – e conquistou o ouro na classe 49erFX.
O relógio mostrava meia noite e cinquenta e seis, horário de Brasília. O Brasil ainda comemorava o bronze histórico de Alison dos Santos nos 400m com barreiras quando Martine Grael e Kahena Kunze cruzaram a linha de chegada e tornaram dourada a noite brasileira em Tóquio. A dupla de velejadoras terminou em terceiro lugar a medal race – a regata que define o pódio olímpico – e conquistou o ouro na classe 49erFX.
A dupla campeã deixou as águas ovacionada pelo restante da equipe brasileira da vela. "Aqui, proporcionalmente, foi muito bom, todos os nossos amigos estavam ali", disse Martine logo após conquistar o segundo ouro. "Ter ali as pessoas que a gente admira tanto, que estão nessa batalha por ser atleta olímpico na vela... É muito difícil trilhar esse rumo", ressaltou.
Com a conquista, as duas entram para o panteão dos bicampeões olímpicos brasileiros. Até elas cruzarem a linha de chegada, essa honra pertencia apenas a 13 atletas, entre eles Torben Grael, pai de Martine. Martine e Kahena também faturaram o ouro nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 e, com isso, são as primeiras a conseguirem vencer em duas Olimpíadas seguidas na vela.
"É uma honra ter o nome ao lado dos que fizeram nome no esporte. Ainda não caiu a ficha, né", disse Kahena, após a conquista.
As duas chegaram na regata decisiva em primeiro lugar na classificação e, com uma velejada tranquila do início ao fim, sem correr grandes riscos, mostraram que o lugar mais alto do pódio olímpico tem donas, e elas são brasileiras.
A dupla da Argentina venceu a última regata, mas ficou sem medalha. As brasileiras garantiram o primeiro lugar tendo 76 pontos perdidos em toda a disputa na baía de Enoshima. As alemãs Tina Lutz e Sussan Beucke ficaram com a prata (83 pontos perdidos), enquanto que o bronze ficou no peito das velejadoras holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz (88 pontos perdidos).
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