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Esportes

- Publicada em 09 de Julho de 2021 às 13:10

'Será que tem algo tão grande como ser gremista e estar dirigindo o Grêmio?', diz Felipão em sua apresentação

Treinador chega com a missão de tirar o time da lanterna isolada do Brasileirão

Treinador chega com a missão de tirar o time da lanterna isolada do Brasileirão


LUCAS UEBEL/GRÊMIO/FBPA/JC
Juliano Tatsch
Felipão já está na Arena. O novo técnico do Grêmio foi apresentado oficialmente no início da tarde desta sexta-feira (9). Em suas mãos, está a dura missão de retirar o tricolor da vergonhosa lanterna isolada do Campeonato Brasileiro, com apenas dois pontos ganhos em 24 disputados. A primeira batalha da missão já é nesse sábado, e não é um jogo qualquer. O Grêmio encara o seu maior rival, o Inter, no clássico a ser disputado na casa gremista, às 16h30min, válido pela 11ª rodada do Brasileirão.
Felipão já está na Arena. O novo técnico do Grêmio foi apresentado oficialmente no início da tarde desta sexta-feira (9). Em suas mãos, está a dura missão de retirar o tricolor da vergonhosa lanterna isolada do Campeonato Brasileiro, com apenas dois pontos ganhos em 24 disputados. A primeira batalha da missão já é nesse sábado, e não é um jogo qualquer. O Grêmio encara o seu maior rival, o Inter, no clássico a ser disputado na casa gremista, às 16h30min, válido pela 11ª rodada do Brasileirão.
Antes de o novo comandante começar a falar, o presidente gremista, Romildo Bolzn Jr. fez questão de falar sobre a chegada do ídolo e tocar em um ponto que vinha sendo falado nos bastidores da Arena: uma suposta rusga entre ele e Scolari. "Fiz questão de estar aqui porque queriam criar uma briga entre nós. Tivemos uma relação profissional e mantivemos uma relação privada. Juntos vamos sair dessa situação. Todos estamos envolvidos, parceiros, solidários. O comando técnico vai dar essa resposta", disse Romildo.
Na entrevista coletiva de apresentação, o treinador falou sobre como planeja retirar o time da incômoda situação. "Não posso dizer detalhadamente ou definir como vamos fazer para tirar o Grêmio dessa dificuldade momentânea. O que posso definir é que temos de trabalhar. Os atletas tem de estar cada dia mais empenhados no trabalho para que a gente consiga superar algumas dificuldades que estão surgindo", afirmou.
Confira abaixo trechos da primeira entrevista de Felipão como treinador do Grêmio:
Sobre o tempo para os resultados chegarem
"Temos mais duas competições e as duas temos também de dar ênfase. São etapas que vamos trabalhar e não é de um dia para o outro, não é em um jogo apenas, em uma vitória simples, que vai mudar tudo. Temos de mudar gradativamente, com vagar, calma, mas é para amanhã."
Sobre o que pode ser feito para que a situação mude no curto prazo
"O que temos de fazer e que já estamos fazendo é a mudança de pensamento, a mudança da parte psicológica. O entendimento que somos um grupo. Que é para todo mundo estar em condições de jogar e corresponder. É isso que, nesse momento, com um dia de treinamento, é possível fazer. Não é possível fazer uma revolução em um dia."
"Vamos ter de trabalhar não só dentro de campo, mas fora de campo. Temos alguns problemas nessa parte psicológica, pois não conseguimos os resultados. Mas não podemos esquecer que esse mesmo grupo, há três meses, foi campeão gaúcho. As coisas vão ser resolvidas dentro de campo e algumas serão resolvidas fora de campo. Com o tempo. Não vamos pensar que hoje está tudo solucionado. Os maiores resultados advirão de situações de trabalho daqui para a frente, tanto mental, quanto a parte técnica."
Sobre a importância do Grenal para virar a página
"Pode dar uma moral diferente, mas vale três pontos. Precisamos saber que estamos jogando por três pontos. Damos uma ênfase especial a quem vence Grenal, mas não nos esqueçamos que os outros jogos também são importantes. Não é apenas o Grenal. Ele é o início, é muito importante, mas todos os outros jogos são muito importantes."
Mudanças no grupo de jogadores
"O Grêmio tem um grupo de 40, 44 jogadores. Não podemos trabalhar ao mesmo tempo com 44 pessoas fazendo o mesmo trabalho. Não existe, não tem condições para isso. Estamos readequando algumas coisas. Não travamos ninguém, não queremos ninguém insatisfeito, e vamos ter de buscar alguém se precisar na medida do possível."
Sobre o sentimento de retornar ao clube do coração
"Eu me sinto bem fazendo mais pelo Grêmio do que qualquer outra coisa, ou algo por mim."
"O tamanho do desafio é muito grande. Mas será que tem algo tão grande como ser gremista e estar dirigindo o Grêmio? Será que alguém pode ter esse sentimento que eu sinto? Dificuldade todos vivemos na vida. Estamos vivendo no Grêmio, mas vamos passar. Vamos sofrer um pouco, mas também vamos ter alegrias. Estou em casa, me sinto bem. A situação atual é difícil, mas também é boa. Quero mostrar aos jogadores que estou vivendo esse momento com eles."
"Eu tenho amor pelo Grêmio, mas sou pago pelo Grêmio. Sou um funcionário pago. Isso faz parte do meu trabalho. Sou profissional. Eu tenho representatividade por uma série de fatores. Sou vencedor, mas nesse momento estamos em dificuldade. Vamos superá-las. O torcedor do Grêmio pode acreditar que tanto eu quanto a direção estamos presentes no vestiário para que o Grêmio tenha condições melhores a cada dia. Vamos fazer com que os jogadores entendam que o Grêmio é grande, é o nosso clube."
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