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Esportes

- Publicada em 21 de Junho de 2021 às 20:26

Aguirre chega ao Inter para retomar trabalho interrompido em 2015

Comissão de Aguirre (de branco) tem ainda Paixão, Piñatares e Verzeri

Comissão de Aguirre (de branco) tem ainda Paixão, Piñatares e Verzeri


/RICARDO DUARTE/INTER/JC
Deivison Ávila
Para muitos torcedores colorados, a chegada de Diego Aguirre pode ser o fechamento de um portal que se iniciou naquele histórico 5 a 0 sofrido no Grenal do "fato novo", quando o então presidente Vitorio Piffero demitiu Aguirre antes do clássico na Arena. Desde lá, o Inter conquistou apenas o Gauchão de 2016 e acabou sendo rebaixado neste mesmo ano. Além disso, não conquistou mais nenhum título expressivo.
Para muitos torcedores colorados, a chegada de Diego Aguirre pode ser o fechamento de um portal que se iniciou naquele histórico 5 a 0 sofrido no Grenal do "fato novo", quando o então presidente Vitorio Piffero demitiu Aguirre antes do clássico na Arena. Desde lá, o Inter conquistou apenas o Gauchão de 2016 e acabou sendo rebaixado neste mesmo ano. Além disso, não conquistou mais nenhum título expressivo.
Com o desafio de reencontrar o bom futebol que o atual grupo de jogadores já mostrou e retomar seu ciclo no clube, Aguirre foi apresentado nesta segunda-feira (21) para sua segunda passagem como treinador. O uruguaio também já vestiu a camisa colorada como jogador, em 1989. A reestreia à beira do gramado será nesta quinta-feira, contra a Chapecoense. Casualidade, foi após a partida contra os catarinenses pelo Brasileirão, que Aguirre foi demitido, em 2015.
Seis anos depois, o técnico chega mais experiente e com o desafio de reencontrar as vitórias e, quem sabe, conquistar um grande título. "Primeira coisa, acho importante recuperar a identidade. Temos um plantel muito bom, com jogadores de qualidade. Eles foram vice-campeões brasileiros, meses atrás. Têm muitas coisas na cabeça. É preciso definir um foco e ter determinação. Tentar rapidamente voltar ao nível que é possível de apresentar. Reitero, tenho muita confiança que eles têm qualidade e precisam simplesmente sair dessa fase um pouco ruim", disse.
Aguirre lembrou ainda de sua passagem pelo clube, em 2015. "Cada trabalho e cada ano vamos pegando experiência. Em 2015, foi um grande trabalho. Ganhamos o Gaúcho, chegamos nas semifinais da Libertadores e lançamos muitos jovens", recordou. Sobre um período para se adaptar, o uruguaio foi direto: "Não preciso de adaptação ao Inter, já estou adaptado".
Nos últimos meses no Beira- Rio se fala muito em estilo de jogo, formação e desenho tático. Como se sabe, Aguirre não é adepto de muitas invenções e adota o 4-2-3-1 ou o tradicional 4-4-2. Questionado como pensa o Inter, disse que "gostaria de um time protagonista, de pressão, dinâmico, e que jogue um bom futebol".
Além de Aguirre, o clube trouxe Paulo Paixão. O profissional, hoje com 70 anos, foi campeão da América e do Mundo em 2006 e retorna ao Beira-Rio como coordenador de preparação física, cargo vago desde a saída de Cristiano Nunes para o Atlético-MG. Paixão atuará ao lado de Fernando Piñatares, preparador da comissão de Aguirre. Ainda faz parte da equipe, o auxiliar Juan Verzeri.
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