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Esportes

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2021 às 18:05

Flamengo vence de virada e Inter não depende só de si para ser campeão

Com placar de 2 a 1, Flamengo de Diego assume pela primeira vez a liderança do Brasileirão

Com placar de 2 a 1, Flamengo de Diego assume pela primeira vez a liderança do Brasileirão


RICARDO DUARTE/INTER/JC
Igor Natusch
Quis o destino que, em uma competição que não prevê fases decisivas em sua fórmula, Flamengo e Inter fizessem, na penúltima rodada, um jogo em tudo igual a uma final de campeonato. O vencedor, no caso, não saiu com a taça – mas o time carioca, que fez 2 a 1 ontem no Maracanã, tem agora uma vantagem importante para a rodada decisiva do Campeonato Brasileiro, na quinta-feira. Pela primeira vez, o time de Rogério Ceni termina uma rodada na liderança, dois pontos na frente do Colorado – 71 contra 69. Jogando com um a menos durante quase todo o segundo tempo, o Inter mostrou entrega, mas não teve forças para evitar a derrota – e agora vai precisar correr atrás.
Quis o destino que, em uma competição que não prevê fases decisivas em sua fórmula, Flamengo e Inter fizessem, na penúltima rodada, um jogo em tudo igual a uma final de campeonato. O vencedor, no caso, não saiu com a taça – mas o time carioca, que fez 2 a 1 ontem no Maracanã, tem agora uma vantagem importante para a rodada decisiva do Campeonato Brasileiro, na quinta-feira. Pela primeira vez, o time de Rogério Ceni termina uma rodada na liderança, dois pontos na frente do Colorado – 71 contra 69. Jogando com um a menos durante quase todo o segundo tempo, o Inter mostrou entrega, mas não teve forças para evitar a derrota – e agora vai precisar correr atrás.
Para ser campeão, o time gaúcho tem que vencer o Corinthians, no Beira-Rio, e torcer para que o São Paulo não perca para o Flamengo no Morumbi. Um eventual empate em pontos favorece o Colorado, que tem saldo de gols maior. Ou seja, a torcida colorada pode manter a esperança de comemorar o título. O problema é que, agora, o clube não depende só das próprias forças.
Com desfalques no setor defensivo, o Inter optou por duas linhas de quatro jogadores, com Rodrigo Dourado fazendo a proteção aos zagueiros. A ideia era fechar os caminhos e, ao mesmo tempo, sair forte pelos lados com Caio Vidal e Patrick. E a vitória que traria o título começou a se insinuar logo aos 12mins. Em bola alçada na área, Gustavo Henrique puxou a camisa de Yuri Alberto: pênalti. Edenilson bateu e não perdoou. Logo de início, o Colorado tinha o placar a seu favor.
Com o gol, o jogo ganhou contornos claros: o Flamengo com a bola, o Inter trancando todos os caminhos. Um modelo que não dá margem para bobeadas – e no primeiro espaço, aos 29mins, o Mengão marcou. Lançado nas costas de Rodinei, Bruno Henrique foi ao fundo e rolou para trás. Arrascaeta chutou cruzado, e a bola ainda bateu na trave antes de entrar: 1 a 1.
Adiantando a marcação, o Colorado recuperava a bola com frequência, e quase fez o segundo aos 43: o chute de Rodinei, porém, explodiu no travessão. A equipe gaúcha cresceu, e chegou a arriscar uma pressão no final da primeira etapa.
A situação colorada se complicou logo aos 3 mins da etapa final. Em disputa de bola, Rodinei pisou no calcanhar de Filipe Luis, e a arbitragem, após consultar o VAR, optou pela expulsão. Quase imediatamente, Rogério Ceni colocou Pedro em campo, tentando reforçar a pressão. Aos 18mins, o resultado veio: em lançamento de Arrascaeta pela direita, Gabriel surgiu livre e fez o gol da virada.
Coragem, ao Colorado, não faltou. Mesmo com um a menos, chegou a tomar a iniciativa do jogo, criando dificuldades para a defesa flamenguista. Jogando em casa, quem buscava o contra-ataque era o Mengão – nos descontos, Pedro chegou a botar para a rede, mas o juiz anulou por falta na origem do lance. De qualquer modo, o gol que voltaria a deixar o Inter dependendo só de si não veio, e agora será preciso resolver tudo no Beira-Rio – com o ouvido colado no radinho, secando o adversário rubro-negro.
Flamengo x Internacional
Hugo; Isla (Pedro), Gustavo Henrique, Rodrigo Caio (Natan) e Filipe Luis; Gérson, Diego (João Gomes) e Everton Ribeiro; Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel (João Lucas). Técnico: Rogério Ceni.
Marcelo Lomba; Rodinei, Lucas Ribeiro, Zé Gabriel e Moisés; Rodrigo Dourado (Johnny); Caio Vidal (Thiago Galhardo), Edenilson, Praxedes (Heitor) e Patrick (Maurício); Yuri Alberto (Peglow). Técnico: Abel Braga.
Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
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