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Esportes

- Publicada em 29 de Outubro de 2020 às 22:18

Perto de adeus no UFC, Anderson Silva resiste a abandonar o mundo das lutas

Brasileiro encara neste sábado, o jamaicano Uriah Hall, na luta que está sendo vendida como sua despedida

Brasileiro encara neste sábado, o jamaicano Uriah Hall, na luta que está sendo vendida como sua despedida


/CALIF/DIVULGAÇÃO/JC
Neste sábado, Anderson Silva fará sua despedida do UFC. O confronto com Uriah Hall, no UFC Fight Night 181, em Las Vegas, pode pôr fim a uma carreira repleta de vitórias, nocautes e algumas manchas por doping. Até agora, seu histórico no evento tem 34 vitórias, 22 delas por nocaute, dez derrotas e um "no contest" (luta declarada sem vencedor).
Neste sábado, Anderson Silva fará sua despedida do UFC. O confronto com Uriah Hall, no UFC Fight Night 181, em Las Vegas, pode pôr fim a uma carreira repleta de vitórias, nocautes e algumas manchas por doping. Até agora, seu histórico no evento tem 34 vitórias, 22 delas por nocaute, dez derrotas e um "no contest" (luta declarada sem vencedor).
De 2006 a 2013, como campeão do UFC, ele defendeu seu cinturão dos médios com sucesso por dez vezes seguidas, até hoje um recorde na categoria. Entretanto, aos 45 anos, o Spyder sente que ainda não é o momento de encerrar a carreira. Ainda que o UFC esteja promovendo o embate como a despedida dos octógonos, o brasileiro pretende seguir lutando e não descarta outras modalidades, como o boxe.
O empresário norte-americano está promovendo o embate com o jamaicano Uriah Hall, como o adeus do brasileiro. O canal Combate (disponível por pay-per-view nas operadoras de TV e também por streaming) transmite o card principal do evento a partir das 20h (de Brasília).
A indefinição se deve, principalmente, a dois fatores. O primeiro é que deixar o UFC agora não é uma decisão que partiu exclusivamente de Anderson. Segundo ele, foi um "comum acordo" com Dana White, presidente da categoria.
Questionado sobre a despedida e sobre como se sente neste momento, o ex-campeão do peso médio do UFC (até 83,9 kg) demonstra resistência. "O atleta tem essa coisa de o tempo exato para a aposentadoria. Ele pode parar um dia e não querer mais. Não tem um momento ideal. Quando for para ser, vou sentir isso", afirma.
Silva já teve essa sensação no passado. Em 2012, meses antes da primeira luta com Chris Weidman, em julho de 2013, no UFC 162, o brasileiro estava determinado a se aposentar. Agora, a vontade é seguir lutando. Ele ainda teria mais uma luta no último contrato que assinou com o UFC, mas esse embate não está garantido. "Meu desejo é de continuar, claro, mas vou conversar com o Dana para ver o que é viável ou não."
Silva também teve a carreira marcada por uma derrota que lhe rendeu uma série de críticas, em 6 julho de 2013, diante do americano Chris Weidman. O brasileiro brincou e provocou demais, sendo nocauteado com facilidade e nunca mais recuperaria o cinturão.
Em 2015, Spyder venceu Nick Diaz, no octógono, mas acabou flagrado no exame antidoping após metabólitos de drostanolona e androsterona serem encontrados em seu exame de sangue. Julgado, acabou suspenso por um ano. Anderson voltou a lutar em 2016, quando foi derrotado pelo inglês Michael Bisping. Ele só ganhou 1 dos seus últimos 8 combates, contra Derek Brunson, em 2017.
Questionado sobre o legado que deixará para o UFC, o ex-campeão afirmou que legado "não é o que você deixa, é o que você deixa nas pessoas". "Acho que deixei amor, carinho e persistência", resumiu.
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