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Esportes

- Publicada em 03 de Outubro de 2020 às 19:10

Após segundo tempo agitado, sexto Grenal do ano termina em 1 a 1

Resultado acabou não sendo bom para nenhuma das equipes

Resultado acabou não sendo bom para nenhuma das equipes


LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/DIVULGAÇÃO/JC
Igor Natusch
Terminou empatado o sexto Grenal da temporada 2020. Depois de uma primeira etapa modorrenta, as emoções se concentraram na etapa final, e o 1 a 1 final refletiu bem o equilíbrio dentro das quatro linhas.
Terminou empatado o sexto Grenal da temporada 2020. Depois de uma primeira etapa modorrenta, as emoções se concentraram na etapa final, e o 1 a 1 final refletiu bem o equilíbrio dentro das quatro linhas.
O placar não deixou ninguém feliz, mas também não chegou a ser trágico para nenhuma das equipes. O Grêmio ampliou a invencibilidade em clássicos para onze jogos, mas segue na metade de baixo do Campeonato Brasileiro, distante dos líderes. O Inter, por sua vez, não conseguiu romper a estatística que assombra o trabalho de Eduardo Coudet, e corre o risco de ver o Atlético-MG deslanchar na liderança, mas buscou um empate com um jogador a menos, o que não deixa de ter o seu valor.
Se fôssemos descrever a primeira etapa do clássico com uma única palavra, “morno” seria uma boa opção. Outra alternativa poderia ser “previsível” - afinal, nenhum Grenal em 2020 teve gols na primeira etapa, e esse não foi exceção.
Os primeiros minutos foram de um Inter ansioso, mas com maior posse de bola, enquanto o Grêmio tirava espaços e tentava fazer o desarme. A primeira chance do jogo foi colorada, aos 16mins. Heitor surgiu nas costas de Cortez e chutou em diagonal, para fora. Depois disso, porém, o Tricolor se assentou melhor em campo, e começou a se fazer mais presente no campo adversário. Nada disso, porém, refletia em chances claras de gol.
O melhor momento do Grêmio foi aos 38mins, com Lucas Silva chutando de longe e exigindo uma boa defesa de Marcelo Lomba. Fora isso, porém, quase nada aconteceu, e o clima chuvoso em Porto Alegre deve ter deixado alguns torcedores à beira de um cochilo.
A segunda etapa começou mais pegada. Em menos de três minutos, dois cartões amarelos foram distribuídos, para Cuesta e Cortez. E essa eletricidade toda logo reverteu em gol - para o lado tricolor. Aos 8mins, Diego Souza tentou a arrancada, a bola sobrou para Pepê e o meia-atacante teve tranquilidade para limpar o lance e tocar por cobertura para abrir o placar.
O gol abalou temporariamente os colorados, que reclamaram de falta em Thiago Galhardo na origem do lance. Aos 11, no contra-ataque, Lomba precisou salvar em chute de Alisson pela direita. Com o ídolo D’Alessandro em campo, o técnico Eduardo Coudet tentava dar mais ofensividade e, ao mesmo tempo, segurar os nervos do Inter dentro do campo.
Aos 20mins, Thiago Galhardo ficou livre no contra-ataque e chutou muito perto do gol, deixando Renato Portaluppi furioso com a falha de marcação. Mas um golpe duro viria para a reação colorada aos 24: Musto atingiu o rosto de Diego Souza na dividida e o árbitro, com a ajuda do VAR, aplicou o cartão vermelho ao argentino.
A partir daí, buscar a reação parecia uma epopeia para o Colorado. Mas o árbitro de vídeo trouxe, instantes depois, a salvação: bola no braço de Cortez dentro da área e pênalti para o Inter. Na cobrança, aos 29mins, Vanderlei acertou o canto, mas Thiago Galhardo conseguiu tirar do alcance: 1 a 1. Foi o primeiro gol do Inter em Grenal em sete clássicos – o último, em julho de 2019, tinha sido de Paulo Miranda, contra.
Aos 36mins, Cortez, que já tinha amarelo, fez dividida forte na frente e acabou expulso. Com equilíbrio numérico, os últimos minutos foram uma mistura de iniciativa e cautela: ninguém queria deixar de tentar a vitória, mas também não era caso de correr o risco de derrota.
ESCALAÇÕES
GRÊMIO (1) - Vanderlei; Orejuela, Paulo Miranda, David Braz e Cortez; Lucas Silva (Diogo Barbosa), Matheus Henrique e Darlan (Luiz Fernando); Alisson (Robinho), Diego Souza (Guilherme Azevedo) e Pepê. Técnico: Renato Portaluppi.
INTER (1) - Marcelo Lomba; Heitor, Rodrigo Moledo, Cuesta e Uendel; Musto, Edenilson, Patrick e Boschilia (William Pottker); Thiago Galhardo e Abel Hernández (D’Alessandro). Técnico: Eduardo Coudet.
Árbitro: Raphael Claus (SP).
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