Antes da entrevista coletiva do presidente do Grêmio Romildo Bolzan Jr. e do técnico Renato Portaluppi na manhã desta sexta-feira (18), a informação era uma: não haveria demissões no Tricolor, tanto na direção como na preparação física ou no comando técnico. Na prática, confirmou-se outra situação. Assim que iniciou sua fala, perto das 12h30min, Bolzan anunciou que o diretor-executivo de futebol gremista, Klaus Câmara, não seguirá no Grêmio.
Como justificativa, o mandatário Tricolor afirmou que era "meramente uma questão funcional", e que discordâncias internas na gestão do futebol levaram à demissão de Câmara, sem qualquer atrito pessoal. A decisão foi tomada nesta manhã.
Ao lado de Renato, que completa quatro anos à frente da casamata tricolor (técnico mais longevo do futebol brasileiro), o presidente ressaltou o momento de instabilidade, mas que há "momentos como esse" durante todas as temporadas.
"Ninguém aqui está dormindo nos louros da vitória, gozando de quatro anos de vitória."
Sobre as críticas da torcida diante do trabalho, Romildo rechaçou qualquer tipo de mudança com base nas reações de redes sociais. "Se tivermos que nos basear nas mídias sociais, jamais teremos uma construção de processos racionais. Vamos dar tempo ao tempo para mudar tudo isso".
Cavani
"Se por acaso ele tiver um projeto de vida que envolva a América do Sul, podemos conversar sim". Contudo, Romildo frisou a dificuldade em competição com o mercado europeu, se o centroavante uruguaio quiser permanecer no Velho Continente.
Renato
Durante sua fala, o técnico gremista disse que o momento do Grêmio é "mais ou menos", e na Libertadores é bom, citando os quatro pontos obtidos e os três jogos em Porto Alegre que o Grêmio terá no segundo turno da competição continental. Outro explicação dado por Renato foi a falta de entrosamento da equipe, com base nas lesões dos jogadores e a chegada de outros atletas ao plantel.
Sequência de jogos