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Esportes

- Publicada em 16 de Setembro de 2020 às 21:42

Bruno Soares segue comemorando título do US Open e projeta aposentadoria

Croata Mate Pavic e Bruno Soares (e) formaram dupla nos EUA

Croata Mate Pavic e Bruno Soares (e) formaram dupla nos EUA


/AL BELLO/AFP/JC
Uma semana após levantar o seu sexto troféu de Grand Slam, Bruno Soares continua sorrindo. Nem mesmo a longa viagem entre Nova York e Roma e o isolamento obrigatório no quarto de hotel, à espera do novo teste de Covid-19, afetam o bom humor de um dos atletas mais bem-sucedidos do Brasil. O tenista relembra mais uma conquista, projeta a aposentadoria e a pós-carreira.
Uma semana após levantar o seu sexto troféu de Grand Slam, Bruno Soares continua sorrindo. Nem mesmo a longa viagem entre Nova York e Roma e o isolamento obrigatório no quarto de hotel, à espera do novo teste de Covid-19, afetam o bom humor de um dos atletas mais bem-sucedidos do Brasil. O tenista relembra mais uma conquista, projeta a aposentadoria e a pós-carreira.
Não por acaso. O mineiro de 38 anos é o segundo tenista com mais títulos de Grand Slam no País. Está atrás apenas da lenda Maria Esther Bueno, estrela das décadas de 1950 e 1960, com incríveis 19 conquistas. O sexto troféu de Soares veio na quinta-feira (10), na final de duplas do US Open, ao lado do croata Mate Pavic.
"A sensação é surreal até hoje. Ganhar um Grand Slam ainda é uma sensação fora de tudo, difícil de descrever. Até hoje é a mesma coisa. É o filminho que passa na sua cabeça, é o torneio com o que você sonha em ganhar quando tinha 10, 11 anos. Estou com 38 e continua sendo uma sensação indescritível", contou Soares.
Habituado a brilhar nas principais quadras do mundo, Soares se tornou figura incomum no esporte brasileiro em termos de consistência. Atuando em alto nível há 13 anos, costuma estar entre os favoritos em todos os torneios e já soma 33 títulos - para efeito de comparação, Gustavo Kuerten faturou 20, sendo três de Grand Slam.
Soares indica que a trajetória nas quadras está chegando perto do fim. Durante os cinco meses de paralisação do circuito, em razão da pandemia, ele pôde vislumbrar como seria sua futura vida de aposentado. "Tive a oportunidade de passar mais tempo com os meus filhos, mas trabalhei pra caramba".
Nos últimos anos, o mineiro investiu parte de suas premiações do circuito em três empresas. Para Soares, o pós-carreira já é quase uma realidade. "A pandemia me fez ter uma clareza dos meus próximos passos. Ainda tenho um gás muito grande, gosto do circuito e de competir, mas sei que não tenho muito tempo ainda não", afirmou. "Meu objetivo de vida é poder parar de jogar bem encaminhado suficientemente no lado financeiro para que o tênis não seja uma preocupação financeira e, sim, uma paixão". Ele evita apontar uma data para a aposentadoria, mas 2022 é uma possibilidade.
Antes de parar, o tenista ainda tem dois objetivos a cumprir: faturar uma medalha olímpica e chegar ao topo do ranking da ATP. "As Olimpíadas são um sonho meu. Minha próxima grande meta é Tóquio. E, em 2016, fui campeão mundial de duplas, mas não cheguei a ser número 1 no ranking individual, fui número dois algumas vezes", concluiu.
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