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Esportes

- Publicada em 15 de Setembro de 2020 às 22:19

Organizadores de Tóquio 2021 evitam comentar estudo que aponta recorde de gastos

Evento na capital japonesa está previsto para iniciar no dia 23 de julho de 2021

Evento na capital japonesa está previsto para iniciar no dia 23 de julho de 2021


CHARLY TRIBALLEAU/AFP/JC
Toshiro Muto, CEO das Olimpíadas de Tóquio e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), evitou comentar um estudo da Universidade de Oxford, que aponta que os Jogos a serem disputados ano que vem serão os mais caros da história. O levantamento feito pelo economista Bent Flyvbjerg indica que os custos já atingiram US$ 15,8 bilhões (R$ 83,6 bilhões), dobrando a previsão inicial de US$ 7,3 bilhões e superando Londres 2012, com US$ 14,9 bilhões.
Toshiro Muto, CEO das Olimpíadas de Tóquio e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), evitou comentar um estudo da Universidade de Oxford, que aponta que os Jogos a serem disputados ano que vem serão os mais caros da história. O levantamento feito pelo economista Bent Flyvbjerg indica que os custos já atingiram US$ 15,8 bilhões (R$ 83,6 bilhões), dobrando a previsão inicial de US$ 7,3 bilhões e superando Londres 2012, com US$ 14,9 bilhões.
"Bem, estou ciente do relatório na mídia. Mas não houve uma declaração oficial do comitê organizador de Tóquio", afirmou Muto, nesta terça-feira (15), em entrevista coletiva online. "Portanto, não estou em posição de fazer qualquer comentário sobre isso. Estou simplesmente confuso", acrescentou.
Os organizadores admitiram o gasto de US$ 12,6 bilhões, mas Flyvbjerg afirmou que os números ainda serão maiores até o início dos Jogos, em 23 de julho de 2021. O encerramento está previsto para 8 de agosto.
Publicado na revista "Meio Ambiente e Planejamento A: Economia e Espaço" com o título "Regressão para a cauda: Por que as Olimpíadas explodem", o texto revelou que o aumento dos custos das Olimpíadas em Tóquio foi de mais de 200%, enquanto nas edições anteriores a média foi de 170%. Outro ponto de destaque do artigo é o fato de que os gastos continuam aumentando apesar dos cortes realizados na organização por causa da pandemia do novo coronavírus.
O vice-presidente do COI, John Coates, que supervisiona o planejamento para Tóquio, também se esquivou e não comentou o estudo. "Eu acho que tenho coisas mais produtivas para fazer com meu tempo do que analisar esse relatório e responder a ele", disse ao Australian Jornal Financial Review.
Flyvbjerg obteve uma resposta semelhante do COI quando o relatório foi publicado não oficialmente há alguns dias. O COI criticou seu trabalho, questionou os números e metodologia. Em resposta, o economista enviou uma carta aberta ao presidente do COI, Thomas Bach, oferecendo detalhes, mas não obteve retorno.
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