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Esportes

- Publicada em 25 de Agosto de 2020 às 16:51

As Bodas de Prata do Bicampeonato do Grêmio na Libertadores

Time de 1995 titular ficou eternizado na memória do torcedor gremista

Time de 1995 titular ficou eternizado na memória do torcedor gremista


ACERVO GRÊMIO/DIVULGAÇÃO/JC
Deivison Ávila
No próximo domingo, dia 30 de agosto, o Grêmio comemora o aniversário de 25 anos da conquista da América pela segunda vez. O bicampeonato tricolor tem vários capítulos marcantes, ídolos eternizados, jogos históricos e uma final contra o time forte montado pelo dinheiro do narcotráfico colombiano. A trajetória até a decisão diante do Atlético Nacional, da Colômbia, em 1995, foi consolidada por vitórias contundentes longe de seus domínios. As Bodas de Prata deste triunfo reforçaram uma década vitoriosa do Grêmio Football Porto-Alegrense, que teve ainda título da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. No mesmo ano do bi, o time comandado por Luiz Felipe Scolari perdeu a final do Mundial de Clubes apenas nos pênaltis, para os holandeses do Ajax. A vitoriosa campanha de 14 jogos, teve oito vitórias, quatro empates e duas derrotas. Foram 29 gols marcados, sendo 11 de Jardel, o artilheiro da competição, além de 14 sofridos.
No próximo domingo, dia 30 de agosto, o Grêmio comemora o aniversário de 25 anos da conquista da América pela segunda vez. O bicampeonato tricolor tem vários capítulos marcantes, ídolos eternizados, jogos históricos e uma final contra o time forte montado pelo dinheiro do narcotráfico colombiano. A trajetória até a decisão diante do Atlético Nacional, da Colômbia, em 1995, foi consolidada por vitórias contundentes longe de seus domínios. As Bodas de Prata deste triunfo reforçaram uma década vitoriosa do Grêmio Football Porto-Alegrense, que teve ainda título da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. No mesmo ano do bi, o time comandado por Luiz Felipe Scolari perdeu a final do Mundial de Clubes apenas nos pênaltis, para os holandeses do Ajax. A vitoriosa campanha de 14 jogos, teve oito vitórias, quatro empates e duas derrotas. Foram 29 gols marcados, sendo 11 de Jardel, o artilheiro da competição, além de 14 sofridos.

Retorno de Fábio Koff ao clube

Doze anos após conquistar a Copa Libertadores pela primeira vez, o eterno ídolo e presidente Fábio Koff, falecido em 2018, retornou ao Estádio Olímpico para levar o Grêmio à segunda conquista do Continente. Considerado o maior dirigente da história do clube, Koff, ao lado do vice de futebol Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, montou um elenco com vários jogadores com passagens apagadas por outros clubes e desacreditados no mercado. Caso do volante Dinho e dos atacantes Jardel e Paulo Nunes. O departamento de futebol apostou ainda nos paraguaios Arce e Rivarola e nos pratas da casa Danrlei, Roger, Arílson e Carlos Miguel.

Grupo da Morte e início com derrota

O Grêmio já deu azar no sorteio das chaves, caindo no Grupo da Morte daquela edição, com o todo-poderoso Palmeiras da Parmalat, e os equatorianos do Emelec e do El Nacional. A estreia do Grupo 4 começou com derrota para o Verdão por 3 a 2, no Parque Antártica. No final, o Tricolor terminou na segunda colocação, com três vitórias, dois empates e uma derrota, sem conseguir vencer o time comandado por Vanderlei Luxemburgo, já que empatou sem gols, em casa.

Os duelos épicos com o Palmeiras

Gaúchos e paulistas voltaram a se encontrar nas quartas de final, em 180 minutos inesquecíveis para gremistas e palmeirenses. O clima já estava quente desde a fase de grupos e, logo no início do jogo de ida, no Olímpico, os jogadores se desentenderam e Rivaldo acabou expulso. Com a vantagem numérica, o Tricolor chegou com facilidade aos inacreditáveis 5 a 0. Dinho, do Grêmio, e Valber, do Verdão, também foram para rua. No duelo da volta, os paulistas chegaram perto de uma virada histórica, devolvendo os cinco gols sofridos em Porto Alegre. Só que o gol marcado por Jardel garantiu os gaúchos na semi.

O dinheiro do tráfico e o Nacional de Medellín na final

A batalha com o Palmeiras foi um marco para o Grêmio seguir firme na busca pelo segundo título no Continente. Na semifinal, mais uma vez o Tricolor encontrou o Emelec. Dessa vez, passou com um empate sem gols no Equador e uma vitória tranquila por 2 a 0 em Porto Alegre. Do outro lado da chave, a eliminação do River Plate para o Atlético Nacional, da Colômbia, deu ainda mais confiança para os comandados de Felipão. O time montando com o auxílio do dinheiro do narcotráfico de Pablo Escobar - mesmo sendo torcedor do Independiente de Medellín - chegou até a final. A derrota por 3 a 1 no Olímpico, forçava os colombianos a vencerem por 2 a 0 em casa. Eles até saíram na frente, com Aristizábal, e pressionaram pelo segundo, mas Dinho, nos minutos finais, garantiu o bicampeonato tricolor, empatando de pênalti.
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