O Paris Saint-Germain está na final da Ligas dos Campeões pela primeira vez na história cinquentenária do clube. Nesta terça-feira (18), em Lisboa, o time francês venceu o RB Leipzig por 3 a 0 e garantiu a classificação na grande decisão de domingo (23). O adversário sai da partida desta quarta-feira (19), às 16h, entre
Bayern de Munique e
Lyon.
Em boa apresentação de Neymar, os parisienses contaram com gols de Marquinhos, Di María e Bernat para superar o ambicioso time alemão, que em apenas 11 anos de vida e impulsionado pelos energéticos da empresa austríaca Red Bull já alcançou uma semifinal europeia.
A chegada à decisão é a materialização do investimento brutal que o PSG fez desde que foi comprado, em 2012, pelo Qatar Sports Ivestment, um fundo de investimentos ligado à família real do Catar. Só em Neymar foram gastos 222 milhões de euros (R$ 824 milhões na época) para tirá-lo do Barcelona, há três anos. A contratação do atacante não foi a única superinflacionada pelo dinheiro catariano, mas se tornou a bandeira da ambição dos parisienses, antes inexpressivos no futebol internacional, em alcançar o título da principal competição de clubes do mundo.
Mais do que ser um forte clube francês, o que ele rapidamente atingiu com a entrada dos petrodólares, o PSG quer ser uma potência continental. O plano, pelo menos até esta edição, não vinha tendo sucesso, com seguidas frustrações na Champions.
Nas últimas duas temporadas, eliminações consecutivas na fase de oitavas de final abreviaram o sonho europeu do PSG. Em ambas, Neymar não estava à disposição da equipe, lesionado. A ausência nos momentos determinantes do torneio produziu insatisfação com os torcedores, que não aceitavam ver o maior investimento da história do clube perder jogos decisivos por problemas físicos.