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Esportes

- Publicada em 13 de Julho de 2020 às 08:27

CAS anula suspensão da Uefa e Manchester City poderá disputar a Liga dos Campeões

Vitória por 5 a 0 no último sábado já havia garantido matematicamente o time na próxima Champions

Vitória por 5 a 0 no último sábado já havia garantido matematicamente o time na próxima Champions


CATHERINE IVILL/POOL/AFP/JC
Agência Estado
O Manchester City conseguiu nesta segunda-feira (13) uma grande vitória nos tribunais. A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), principal jurisdição do mundo esportivo, decidiu anular, após o julgamento da apelação feita pelo clube inglês, a punição de dois anos sem participação em competições europeias dada pela Uefa por não cumprir o Fair-Play Financeiro. Assim, o time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola confirma a vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Europa garantida em campo no último sábado.
O Manchester City conseguiu nesta segunda-feira (13) uma grande vitória nos tribunais. A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), principal jurisdição do mundo esportivo, decidiu anular, após o julgamento da apelação feita pelo clube inglês, a punição de dois anos sem participação em competições europeias dada pela Uefa por não cumprir o Fair-Play Financeiro. Assim, o time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola confirma a vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Europa garantida em campo no último sábado.
"O Manchester City não disfarçou seus contratos de patrocínio, mas falhou em cooperar com a Uefa", afirmou a CAS, cujo painel composto por três juízes aceitou de forma parcial o recurso interposto pelo clube inglês, na decisão divulgada nesta segunda-feira. O tribunal entendeu que a maior parte das acusações foram inconsistentes ou estavam prescritas, aplicando apenas uma multa de 10 milhões de euros (R$ 60,3 milhões) por considerar que o Manchester City não colaborou com as investigações da Uefa.
Em fevereiro, a entidade que comanda o futebol europeu havia anunciado a punição com base na investigação conduzida pelo núcleo de controle financeiro da entidade. A suspensão (maior punição possível) e uma multa de 30 milhões de euros (quase R$ 181 milhões) tinham como base "graves infrações" do clube às regras do Fair-play Financeiro ao supostamente disfarçar como patrocínio parte dos investimentos dos donos do clube entre 2012 e 2016.
O sheikh Mansour bin Zayed al-Nahyan, proprietário do Manchester City, é membro da família real de Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, país-sede da companhia aérea Etihad, principal patrocinadora do clube inglês. A direção do time, em nota oficial à época da punição da Uefa, disse que as acusações eram "inteiramente falsas". Em um comunicado divulgado imediatamente após a decisão da CAS, o Manchester City "comemora as implicações da decisão de hoje (segunda-feira), que valida sua posição e o conjunto de provas apresentadas".
Desde que o sheikh Mansour comprou o clube há 12 anos, o Manchester City deixou de lado a sua tradicional rivalidade com o Manchester United para virar uma potência na Inglaterra com a conquista de quatro edições do Campeonato Inglês na última década (2012, 2014, 2018 e 2019) e duas da Copa da Inglaterra (2011 e 2019). Mas o ambicioso projeto ainda não conseguiu conquistar o principal objetivo: o título da Liga dos Campeões.
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