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Esportes

- Publicada em 07 de Junho de 2020 às 20:44

Pandemia reflete no trabalho de árbitros e assistentes no Rio Grande do Sul

Profissionais gaúchos seguem mantendo preparo em treinos isolados

Profissionais gaúchos seguem mantendo preparo em treinos isolados


/FGF OFICIAL/DIVULGAÇÃO/JC
Deivison Ávila
A suspensão das competições em virtude do novo coronavírus atinge em cheio uma classe que ainda sofre sem a profissionalização: juízes e assistentes de futebol. Apenas no Rio Grande do Sul, são 225 vinculados ao Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul (Safergs). A entidade orientou a categoria a buscar o benefício de R$ 600,00 - assim como grande parte da população brasileira -, concedido pelo governo federal a quem não ultrapassou os R$ 28 mil declarados ao Imposto de Renda do ano anterior.
A suspensão das competições em virtude do novo coronavírus atinge em cheio uma classe que ainda sofre sem a profissionalização: juízes e assistentes de futebol. Apenas no Rio Grande do Sul, são 225 vinculados ao Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul (Safergs). A entidade orientou a categoria a buscar o benefício de R$ 600,00 - assim como grande parte da população brasileira -, concedido pelo governo federal a quem não ultrapassou os R$ 28 mil declarados ao Imposto de Renda do ano anterior.
O presidente do Safergs, Maicon Zuge, explica que os profissionais estão tendo assistência do órgão desde o início da pandemia. Uma pesquisa realizada pela entidade fez um levantamento de quem tinha necessidade de aporte financeiro, já que grande parte dos juízes e assistentes possuem outras profissões. "Diante disso, foi estipulado auxílio de R$ 500,00, independentemente da categoria, para cada um. O valor será descontado, de forma parcelada, quando os jogos retornarem", conta.
Desde a paralisação, o sindicato está em contato permanente com a Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Através do presidente Luciano Hocsman, o Safergs chegou à conclusão da quantia autorizada para o adiantamento. Outra ação foi a suspensão do pagamento das mensalidades. Enquanto não tiver partidas, a classe está isenta.
Os árbitros que atuam no Campeonato Gaúcho recebem R$ 1.620,00 por jogo. Os assistentes recebem metade do valor dos juízes, enquanto o quarto árbitro, a metade do assistente. Em partidas da dupla Grenal, o valor é acrescido em 50%. Na Divisão de Acesso, o valor por partida comandada é de R$ 760,00, seguindo a mesma linha de pagamento do Gauchão.
Zuge conta ainda que, a pedido de Hocsman, o Safergs colaborou na elaboração do protocolo específico de árbitros e assistentes, para uma possível retomada das atividades, que foi entregue ao governador do Estado, Eduardo Leite. Questionado sobre o preparo físico da categoria, ele afirma que dificilmente algum profissional terá uma lesão, já que eles sempre treinam sozinhos e que essas atividades seguem sendo feitas.
"O pessoal segue treinando em casa, recebendo o suporte da CBF com vídeos com atividades específicas, além de provas on-line com lances de jogo. Além disso, com as exigências dos testes físicos aos quais são submetidos duas vezes ao ano, não tem como interromperem os treinamentos", relata.
O Safergs ainda não tem relatos de sindicalizados que estejam passando por problemas mais graves em meio à pandemia. Caso isso ocorra, Zuge garante que eles receberão o suporte necessário, com auxílio alimentar ou médico.
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