Atletas arrecadam mais de R$ 1 milhão para comunidades carentes

Atletas e ex-atletas têm colocado suas imagens à disposição para ações de solidariedade em meio à pandemia do novo coronavírus. De acordo com a Folhapress, esses esportistas já arrecadaram valores superiores a R$ 1 milhão em doações para famílias carentes de várias partes do País, fazendo uso de vaquinhas on-line, apresentações via redes sociais (as chamadas lives) ou ações locais.

Uma dessas figuras do esporte é a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, que comanda o Instituto Esporte & Educação (IEE), que atende 5 mil alunos em diversos núcleos. A entidade precisa de cerca de R$ 400 mil mensais para apoiar com alimentação os estudantes e suas famílias. Até o momento, a entidade liderada pela medalhista olímpica arrecadou cerca de R$ 380 mil, entre doações de grandes fundações e contribuições de pessoas físicas.

Já o ex-judoca Flávio Canto, um dos nomes por trás do Instituto Reação, arrecadou mais de R$ 745 mil - suficiente para dar um vale de R$ 100,00 para cada uma das 2 mil famílias atendidas, durante três meses, e ainda ajudar outras instituições parceiras.

Outras iniciativas, embora mais modestas, igualmente impactam positivamente para pessoas em necessidade. O canoísta Pedro Gonçalves, o Pepê, lançou nas redes a campanha Juntos somos mais fortes, que ampliou sua meta para R$ 10 mil, após alcançar os R$ 6 mil inicialmente previstos. O atleta olímpico se compromete a doar cestas básicas em Piraju, cidade onde cresceu.

Juntos, Adriano Souza, Pedro Barros e a Liga Mundial de Surfe arrecadaram 9 toneladas de alimentos para distribuição em comunidades carentes de Florianópolis. Outro surfista, Gabriel Medina está arrecadando doações para ajudar famílias de Maresias, praia do litoral norte de São Paulo.

Por sua vez, o velejador Robert Scheidt, que se prepara para sua sétima Olimpíada, está vendendo uma série limitada de 100 camisetas, cada uma delas a R$ 110,00. A renda será revertida para a compra de viseiras para profissionais da área de saúde.