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Internacional

- Publicada em 17 de Dezembro de 2019 às 03:00

Apoio turco à Líbia aumenta tensão no Mediterrâneo

A interferência da Turquia na guerra civil da Líbia vem aumentando a tensão no Mediterrâneo. No domingo, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu enviar ajuda militar ao governo líbio que resiste em Trípoli ao avanço de forças rebeldes apoiadas pela Rússia. "Estamos prontos para proteger os interesses da Turquia e da Líbia no Mediterrâneo Oriental", disse Erdogan em entrevista à TV A Haber.
A interferência da Turquia na guerra civil da Líbia vem aumentando a tensão no Mediterrâneo. No domingo, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu enviar ajuda militar ao governo líbio que resiste em Trípoli ao avanço de forças rebeldes apoiadas pela Rússia. "Estamos prontos para proteger os interesses da Turquia e da Líbia no Mediterrâneo Oriental", disse Erdogan em entrevista à TV A Haber.
Para entender como a disputa pelo poder na Líbia vem colocando o Mediterrâneo em pé de guerra é preciso primeiro voltar o conflito civil que dilacera o país desde a morte do ditador Muamar Kadafi, em 2011. Desde então, duas forças se estabeleceram no país.
Em Trípoli, o Governo de União Nacional (GNA, na sigla em inglês). Chefiado pelo primeiro-ministro Fayez Sarraj, o GNA tem apoio de Organização das Nações Unidas (ONU), dos EUA, da União Europeia e da maior parte da comunidade internacional, incluindo a Turquia.
Do lado oposto, ocupando a maior parte do território e a maioria dos campos de petróleo, está o Exército de Libertação Nacional (LNA). Comandado pelo general Khalifa Haftar, o LNA tem apoio da Rússia.
Nas últimas semanas, Haftar lançou uma ofensiva contra Trípoli que ameaça o governo do GNA. Em linhas gerais, o conflito na Líbia repete uma lógica geopolítica parecida com a guerra civil da Síria - de um lado, a Turquia, do outro, a Rússia, em apoio ao governo de Bashar al-Assad.
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