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Esportes

- Publicada em 23 de Outubro de 2019 às 23:35

Atropelamento rubro-negro no Maracanã

Gabigol foi um dos nomes da goleada carioca no Rio de Janeiro

Gabigol foi um dos nomes da goleada carioca no Rio de Janeiro


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
A derrota acachapante do Grêmio na noite de ontem no Maracanã que determinou a eliminação dos gaúchos da Libertadores da América passou por insistentes escolhas equivocadas do seu treinador e por um adversário claramente muito superior. A derrota gremista foi na bola e foi anímica, de um time superado em todos os aspectos de uma partida de futebol. O fiasco, com uma humilhante goleada por 5 a 0, só não foi maior porque o time de Jorge Jesus claramente tirou o pé.
A derrota acachapante do Grêmio na noite de ontem no Maracanã que determinou a eliminação dos gaúchos da Libertadores da América passou por insistentes escolhas equivocadas do seu treinador e por um adversário claramente muito superior. A derrota gremista foi na bola e foi anímica, de um time superado em todos os aspectos de uma partida de futebol. O fiasco, com uma humilhante goleada por 5 a 0, só não foi maior porque o time de Jorge Jesus claramente tirou o pé.
O primeiro tempo do Grêmio no Maracanã foi muito melhor do que o primeiro tempo tricolor na Arena. No futebol, porém, nem sempre atuação e resultado caminham juntos. Enquanto em Porto Alegre o time de Renato Portaluppi foi para o vestiário com um empate sem gols, no Rio, o placar apontava 1 a 0 para os donos os rubro-negros no intervalo de jogo.
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Renato colocou em campo uma equipe que priorizava a marcação no meio, com Michel jogando na vaga de Luan e Paulo Miranda ocupando a lateral-direita. No ataque, a inexplicável insistência em André irritou a torcida gremista antes mesmo de a bola rolar. Dentro de campo, a contribuição do centroavante ao time foi a mesma de sempre: nula.
O Tricolor variou o tipo de marcação aplicada ao time de Jorge Jesus na primeira etapa. Ora esperava em seu campo, povoando o meio, ora fazia marcação alta, abrindo mais espaços para qualificadíssimo ataque carioca.
A movimentação de Bruno Henrique fez a diferença em favor do Fla. Caindo pelos dois lados, o velocista deu um calor em Geromel e Kannemann. Ainda assim, a primeira boa chance e marcar foi gremista. Everton levou pela esquerda da área e tocou no meio para Maicon finalizar na pequena área, mas fraco para a defesa de Diego Alves. A resposta flamenguista veio aos 26, com um peixinho de Bruno Henrique que cabeceou com muito perigo ao gol de Paulo Victor.
Depois disso, todas as melhores oportunidades foram dos cariocas. Arrascaeta aos 34 e Gabigol aos 39 quase marcaram. Aos 41, a insistência deu resultado. Maicon perdeu no meio e o goleador flamenguista foi lançado nas costas de Kannemann. O atacante bateu cruzado e Paulo Victor deu rebote. A bola caiu nos pés de Bruno Henrique, com o gol aberto, mandar para as redes.
Mal a partida havia recomeçado e Gabigol marcou o segundo do Fla. Após escanteio pela esquerda, a um minuto da etapa final, a bola sobrou para o atacante, de virada, encher o pé e fazer o 2 a 0. O terceiro do Fla veio aos 10 minutos, em cobrança de pênalti de Gabigol - três minutos antes, Geromel calçou Bruno Henrique dentro da área.
Depois de manter André por 59 minutos em campo sem dar contribuição alguma para o time, já perdendo por 3 a 0, Renato tirou o avante do jogo aos 12 minutos e colocou Pepê com uma missão inglória de reverter uma goleada fora de casa. Aos 17, Tardelli, maior contratação do ano do clube, entrou no lugar de Maicon em um cenário em que a reversão da derrota já era praticamente impossível.
Aos 21, jogando em ritmo de treino, o Flamengo marcou o quarto. Pablo Marí desviou de cabeça cobrança de escanteio pela esquerda e fez mais um. O banho de bola rubro-negro diante de um Grêmio perdido e de um Renato atônito na beira do Gramado levou à loucura a torcida flamenguista no Maraca. O quinto veio aos 25, em mais uma jogada aérea, desta vez por meio de Rodrigo Caio.
Quis o destino que a maior derrota do Grêmio na era Renato viesse em dos mais importantes jogos dessa passagem do ídolo como treinador do time. Ao final de jogo, tanto o resultado quanto o placar fizeram justiça a um time claramente muito superior ao outro.
Flamengo 5 x 0 Grêmio
Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; William Arão, Gerson, De Arrascaeta (Piris da Mota), Everton Ribeiro e Bruno Henrique (Vitinho); Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.
Paulo Victor; Paulo Miranda, Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Maicon (Diego Tardelli), Matheus Henrique, Alisson (Thaciano) e Everton; André (Pepê). Técnico: Renato Portaluppi.
Árbitro: Patricio Lostau (Fifa/ARG).
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