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Esportes

- Publicada em 23 de Setembro de 2019 às 18:45

Grêmio tem app pronto para dia de jogo, mas aguarda aval da Caixa para compra da gestão da Arena

Aplicativo permite que a pessoa faça o pedido de alimentação ou bebida sem ter de sair do lugar

Aplicativo permite que a pessoa faça o pedido de alimentação ou bebida sem ter de sair do lugar


Vanessa Fontoura/Divulgação/JC
Patrícia Comunello
O Grêmio já tem um aplicativo (app) pronto para melhorar a experiência de torcedores em dia de jogo e que pretende ativar quando a Arena estiver sob seu comando. O app permite que a pessoa faça o pedido de alimentação ou bebida sem ter de sair do lugar, explica o presidente do clube, Romildo Bolzan Jr, em entrevista em que abordou um dos temas mais importantes do momento fora de campo, compra que permitirá antecipar a gestão do estádio para o tricolor em quase 15 anos. O contrato com a OAS, dona da gestora Arena Porto Alegrense, vai até 2033.
O Grêmio já tem um aplicativo (app) pronto para melhorar a experiência de torcedores em dia de jogo e que pretende ativar quando a Arena estiver sob seu comando. O app permite que a pessoa faça o pedido de alimentação ou bebida sem ter de sair do lugar, explica o presidente do clube, Romildo Bolzan Jr, em entrevista em que abordou um dos temas mais importantes do momento fora de campo, compra que permitirá antecipar a gestão do estádio para o tricolor em quase 15 anos. O contrato com a OAS, dona da gestora Arena Porto Alegrense, vai até 2033.
Mas os planos, que envolvem mais ações para turbinar a receita do clube com o equipamento, hoje quase inexistente, dependem que dê certo uma mega negociação envolvendo atuais gestores, incorporadora responsável por obras do entorno e pelo empreendimento na área do Estádio Olímpico, bancos e Justiça. 
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"O que falta é a assinatura da Caixa e da Karagounis num acordo final em um processo judicial de execução de sentença de um acordo firmado lá em 2013 e 2014 para obras compensatórias do entorno, cujo cronograma do volume de obras está sendo pactuado, além dos pagamentos. Se a Caixa assinar - só falta deliberar em suas instâncias, não há mais nenhuma pendência. Até o fim do ano, tudo isso tem de ser concluído. Por isso, digo que está próximo, porque falta só uma parte se manifestar", explicou Bolzan.
O próprio dirigente admitiu que o banco tem receios, pois a operação no passado é alvo de investigação pela instituição federal. A incorporadora Karagounis foi criada para receber recursos oriundos do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Caixa Desenvolvimento, que tem funding do FGTS, para obras de empreendimentos ao lado da Arena, além de compensações no entorno. A OAS, que construiu a Arena, tem 20% do capital da Karagounis.
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"Quando digo que está próximo do fim é porque nunca tivemos o acerto com a OAS e com os bancos", diz Bolzan. Foto: Mariana Carlesso/JC 

"O banco precisa de segurança jurídica para finalizar ela (a operação). Essa demora tem algum sentido, mas, no momento em que a Caixa der o ok, conseguir deliberar nas suas instâncias as autorizações internas, fica resolvido o problema. Quando digo que está próximo do fim é porque nunca tivemos o acerto com a OAS e com os bancos como temos agora, e finalizamos com todo mundo, menos esta situação com a Caixa."
O Grêmio aguarda o desfecho da análise da Caixa. Em fim de agosto, Bolzan foi, pessoalmente, a Brasília e se reuniu com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior, também foi à reunião. "Ficaram de dar uma aprofundada no assunto para terminar: ou sim, ou não. A gente compreende a posição do banco, pois pode ter mais cuidado na decisão, devido à investigação. Mas para mim é tão claro como deve ser resolvido", conclui o presidente tricolor.
Caso o último capítulo confirme a expectativa tricolor, o clube formatará planos e projetos para ativar vários potenciais de geração de receita ligados ao estádio. Por ano, a estimativa é de R$ 50 milhões, considerando números do balanço da OAS sobre a gestora. Com a almejada antecipação, outra definição será sobre a gestão, se ficará como a atual ou se o clube buscará um operador especialista na área.  
No comando, o Grêmio espera poder gerar mais negócios e inovações, como melhorar a experiência dos usuários. Em todo o mundo, arenas esportivas são fonte de receitas com futebol e mais eventos. Em 2018, o Grêmio alcançou receita total de R$ 393,3 milhões, tendo quase nada de renda do estádio, menos de R$ 1 milhão. O superávit total foi de R$ 58 milhões, o melhor entre os clubes brasileiros no ano passado, lembra o presidente.
O valor para antecipar a transferência da Arena
Bolzan garante que as negociações com bancos para resolver pendências e obter financiamento para antecipar a volta da Arena ao Grêmio estão ajustadas. Entre as questões financeiras a resolver, está o pagamento de parcelas atrasadas do financiamento obtido pela OAS com os bancos repassadores de recursos do Bndes, para erguer o estádio, Santander, Banco do Brasil e Banrisul.
O dirigente diz que o valor pela antecipação será de R$ 113 milhões - uma parte do Grêmio e outra da própria OAS. "Vai ser vendida uma parte do Estádio Olímpico para aportar R$ 60 milhões desses recursos, e o clube pagará R$ 53 milhões. Temos a concordância dos bancos para tomar este dinheiro. Já está tudo acertado se a operação andar", afirma Bolzan.
A negociação prevê que a OAS será paga até 2027, com carência até 2022. Ou seja, o clube começa a quitar parcelas a partir de 2023. Bolzan adianta que, se a condição de caixa do clube tiver maiores fluxos, a liquidação do financiamento pode ser antecipada. O clube tem baixo endividamento. Tem para saldar em 2020 valor de R$ 9 milhões, observa o presidente.
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