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Copa do Brasil

- Publicada em 04 de Setembro de 2019 às 23:24

Inter vence Cruzeiro por 3 a 0 e fará final da Copa do Brasil com Athletico-PR

Paolo Guerrero marcou dois gols está na artilharia da Copa do Brasil

Paolo Guerrero marcou dois gols está na artilharia da Copa do Brasil


RICARDO DUARTE/DIVULGAÇÃO/INTER/JC
O Beira-Rio explodiu em dois momentos na noite de ontem. Na primeira, a torcida vibrou com a eliminação do Grêmio, nos pênaltis, para o Athletico-PR. Na segunda e mais importante, o apito final levou os mais de 45 mil torcedores ao delírio. Eles assistiram à goleada de 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no jogo da volta das semifinais da Copa do Brasil. Agora, o torcedor aguarda o sorteio dos mandos de campo, que acontece hoje às 15h, na sede da CBF.
O Beira-Rio explodiu em dois momentos na noite de ontem. Na primeira, a torcida vibrou com a eliminação do Grêmio, nos pênaltis, para o Athletico-PR. Na segunda e mais importante, o apito final levou os mais de 45 mil torcedores ao delírio. Eles assistiram à goleada de 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no jogo da volta das semifinais da Copa do Brasil. Agora, o torcedor aguarda o sorteio dos mandos de campo, que acontece hoje às 15h, na sede da CBF.
A chegada na terceira final colorada na história veio dos pés de Paolo Guerrero. O jogador, que preferiu ficar para auxiliar a equipe que lhe abriu as portas em um momento difícil e não servir sua seleção em dois amistosos nos Estados Unidos, marcou duas vezes e tirou qualquer chance da Raposa reverter a derrota de 1 a 0 sofrida em Minas Gerais.
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O jogo começou eletrizante. Logo no primeiro minuto, Nico López roubou a bola na frente da área mineira e rolou para Guerrero, que acabou travado. No rebote, Edenilson chutou e a bola desviou mais uma vez na defesa cruzeirense. A resposta dos visitantes foi imediata. Pedro Rocha invadiu a área e Lomba salvou o Inter.
Aos cinco minutos, o atacante uruguaio aproveitou passe curto de Jadson e disparou uma bomba de esquerda, a bola subiu assustando Fábio. O Inter seguiu dando espaço para o lado esquerdo ofensivo do Cruzeiro, mas aproveitava alguns contra-ataques. Em um desses, Guerrero buscou o jogo no meio-campo, avançou e cruzou para Nico, mais uma vez, chutar. A bola saiu à direita.
Aos 15, a bola sobrou no meio-campo, Cuesta se antecipou à marcação, conduziu, e chutou colocado, tirando tinta da trave esquerda. Os donos da casa seguiram criando. Após o terceiro escanteio seguido, D'Ale cobrou na cabeça de Guerrero. O peruano ajeitou para Lindoso, também de cabeça, parar nas mãos de Fábio.
Os minutos seguintes foram de alternância na posse de bola e troca de subidas ao ataque com muita cautela e estudo do adversário. Praticamente, um jogo de xadrez. Aos 33, após dividida entre Cuesta e Marquinhos Gabriel, a bola sobrou para Thiago Neves. De chapa, o camisa 10 bateu colocado, levando um enorme perigo ao gol de Lomba, que já estava batido no lance.
E, quando os mineiros pareciam à vontade na partida, aos 39, Nico tocou para D'Ale, o camisa 10 dominou com defeito, corrigiu e fez um cruzamento milimétrico para Guerrero, de cabeça, abrir o placar e explodir o Beira-Rio.
O Inter voltou dono das ações para os 45 minutos finais. O Cruzeiro, por sua vez, sentiu o gol sofrido na parte final do primeiro tempo e não apresentou nenhum poder de reação.
Reabilitado após um grande jejum sem marcar, Nico seguiu em busca do gol. Aos nove minutos, a Raposa errou na saída de bola, Guerrero acionou o uruguaio que limpou para a esquerda e obrigou Fábio a espalmar.
Os minutos iam passando lentamente para os colorados, enquanto que os cruzeirenses corriam atrás do marcador e contra o relógio. Os comandados de Odair mantinham a bola no ataque e esperavam o apito final.
Aos 24, o peruano que disse sim ao Inter, marcou um golaço. Nico recebeu no bico da área e tocou por elevação para o camisa 9 matar no peito e disparar uma bomba, sem chances para Fábio.
O gol acabou com qualquer resquício de força dos mineiros que já pareciam entregues no jogo antes mesmo do segundo gol colorado. Ainda mais soberano e dono das ações, os donos da casa quase ampliaram aos 33, quando Patrick recebeu com liberdade e arriscou um chute rasteiro de fora da área, mas a bola saiu à direita.
E, quando o placar parecia definido e os 45,7 mil torcedores que foram ao estádio já celebravam a classificação para a final, a vitória virou goleada. Aos 44, Edenilson foi lançado nas costas da defesa mineira. O meia avançou sozinho e deu um leve toque, encobrindo Fábio. A bola morreu sorrateiramente no fundo das redes, determinando o placar da noite de festa colorada.
Internacional 3 x 0 Cruzeiro
Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Uendel (Sarrafiore); Rodrigo Lindoso, Edenilson, Patrick, D’Alessandro (Rafael Sobis) e Nico López (Nonato); Paolo Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.
Fábio; Jadson, Dedé (Ariel Cabral), Fabrício Bueno e Dodô; Henrique, Robinho (Éderson), Thiago Neves e David; Marquinhos Gabriel e Pedro Rocha (Fred). Técnico: Rogério Ceni.
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP).

Na terceira final, Inter busca o bicampeonato

Não tem como conter a euforia do torcedor colorado. Dez anos depois, o Inter volta à decisão da Copa do Brasil. A espera por um título nacional já dura 27 anos. Campeão da Copa do Brasil no longínquo 1992 - gol de pênalti do zagueiro Célio Silva sobre o Fluminense -, o Inter chega a sua terceira final e segue em busca do bicampeonato. Após superar os cariocas em 1992, a segunda decisão veio em 2009, quando acabou sendo derrotado pelo Corinthians de Mano Menezes e Ronaldo Fenômeno. Ao todo, são 25 participações na Copa do Brasil e esta foi a quinta semifinal colorada. Para chegar à final diante do Athletico-PR, o time de Odair Hellmann entrou direto nas oitavas de final. O Colorado passou pelo Paysandu, com duas vitórias: 3 a 1, em casa, e 1 a 0, no Pará. Nas quartas, o adversário foi o todo-poderoso Palmeiras de Luiz Felipe Scolari. No jogo de ida, derrota em São Paulo por 1 a 0. Em casa, o Inter foi superior, devolveu o mesmo placar, e avançou vencendo nas cobranças de pênaltis.