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Esportes

- Publicada em 12 de Junho de 2019 às 23:25

Erro do VAR, falha dos goleiros e vitória Colorada no Beira-Rio

Rodrigo Lindoso marcou o primeiro - e polêmico - gol do jogo

Rodrigo Lindoso marcou o primeiro - e polêmico - gol do jogo


RICARDO DUARTE/INTER/DIVULGAÇÃO/JC
O Inter jogando no Beira-Rio é arrasador. Foram cinco jogos e cinco vitórias jogando em casa neste Campeonato Brasileiro. A vítima da vez de ontem foi o Bahia. Em um jogo marcado por um erro do árbitro de vídeo, o Colorado bateu o tricolor baiano por 3 a 1, e subiu na tabela do campeonato.
O Inter jogando no Beira-Rio é arrasador. Foram cinco jogos e cinco vitórias jogando em casa neste Campeonato Brasileiro. A vítima da vez de ontem foi o Bahia. Em um jogo marcado por um erro do árbitro de vídeo, o Colorado bateu o tricolor baiano por 3 a 1, e subiu na tabela do campeonato.
A maior atração do primeiro tempo de partida no Beira-Rio não fora dribles dos atacantes, grandes defesas dos goleiros ou show da torcida nas arquibancadas. O VAR, indiscutivelmente, foi o protagonista dos primeiros 45 minutos – que acabaram se tornando 50.
O Bahia de Roger é uma equipe com um estilo acadêmico de jogo. Evitando os chutões e apostando no avanço construído ao ataque, os nordestinos não vieram à porto Alegre para se defender apenas. Para levar perigo ao gol colorado, o Tricolor de Aço apostou nas bolas levantadas na área, onde teve vantagem em várias oportunidades com vitória pessoal de Arthur Caíque e Fernandão sobre os zagueiros gaúchos.
O Inter, por sua vez, contava com o comando de D’Alessandro no meio. No seu 450º jogo com a camisa vermelha, o argentino mostrou sua já conhecida movimentação e qualidade nas inversões de jogo.
O lance do jogo se deu aos 17 minutos. Após bola alçada pela direita, Rafael Sobis escorou de cabeça para o centro da área e a bola ficou limpa para Rodrigo Lindoso, livre, mandar para o fundo do gol. O bandeirinha, porém, assinalou impedimento. O árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, por sua vez, indicou que estava aguardando a análise do lance pela equipe que monitora o equipamento de vídeo. A demora de longos quatro minutos para a resolução do dilema era demasiada, visto que, pelas imagens da transmissão da TV, o impedimento de Lindoso parecia claro. Pois o árbitro decidiu invalidar a marcação do assistente e confirmar o gol. A decisão gerou revolta na comissão técnica do clube baiano.
O Inter ainda quase ampliou o placar aos 45, mas o forte chute de Nico López após rebote do goleiro voltou a parar nas mãos de Douglas Friedrich.
O Inter tratou de resolver a partida logo nos 15 minutos de iniciais da segunda etapa. Foram três chances de marcar em sequência, todas elas saindo de Rafael Sobis. Na primeira, aos 8 minutos, o atacante completou fraco passe rasteiro de D’Alessandro pela direita, mas a bola foi para fora. Na segunda, aos 13, a finalização foi bem feita, uma cabeçada forte após cruzamento de Zeca, mas o goleiro adversário impediu o gol. Na terceira, aos 15, porém, Douglas Friedrich falhou feio. Sobis pegou rebote da defesa e, da meia lua, chutou para baixo. A bola subiu e se dirigiu tranquilamente para as mãos do goleiro, que a deixou escapar para o fundo das redes.
Com a vantagem ampliada no marcador, o Inter tratou de controlar o ímpeto baiano e tirou o pé do acelerador no ataque. Já o Bahia manteve o padrão de jogo, com troca de passes e posse de bola. A paciência dos visitantes foi recompensada aos 32 minutos. A bola foi levantada na párea gaúcha, e Marcelo Lomba falhou duas vezes na saída do gol, possibilitando que Arthur Caíque tocasse para Fernandão, sem goleiro, descontar.
A reação baiana, porém, não foi adiante. Três minutos depois, aos 35, D’Alessandro recebeu pela direita da área após jogada de Patrick e, de primeira, bateu com estilo para fazer o terceiro do Inter e fechar o placar.
Na retorno do Brasileirão após a parada da Copa América, o time de Odair Hellmann encara o Athletico-PR no dia 14 de julho, em Curitiba.
Internacional 3 x 1 Bahia
Marcelo Lomba; Zeca, Roberto, Cuesta e Uendel; Lindoso (Patrick), Edenílson, Nonato e D’Alessandro e Nico Lopez (Jonatan Álvez). Rafael Sobis. Técnico: Odair Hellmmann.
Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Jackson, Lucas Fonseca e Moisés; Douglas (Shaylon), Flávio (Rogério) e Elton; Ramires, Arthur Caíque e Fernandão. Técnico: Roger Machado.
Árbitro: Paulo Roberto Alves Júnior (PR).
 
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