Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 07 de Maio de 2019 às 16:33

Grêmio patina na Arena e faz Renato sofrer contestação após dois anos

Último momento de crítica mais forte a Renato ocorreu em maio de 2017, após eliminação do Gauchão

Último momento de crítica mais forte a Renato ocorreu em maio de 2017, após eliminação do Gauchão


LUCAS UEBEL /GRÊMIO FBPA/JC
A segunda derrota em casa no Campeonato Brasileiro, somada à oscilação na Libertadores, faz Renato Gaúcho conviver com algo que há tempos não aparecia: contestação ao trabalho e às escolhas. Parte da torcida do Grêmio e uma ala da diretoria do clube entendem que o desempenho inconsistente do time passa diretamente pela atuação do técnico.
A segunda derrota em casa no Campeonato Brasileiro, somada à oscilação na Libertadores, faz Renato Gaúcho conviver com algo que há tempos não aparecia: contestação ao trabalho e às escolhas. Parte da torcida do Grêmio e uma ala da diretoria do clube entendem que o desempenho inconsistente do time passa diretamente pela atuação do técnico.
O último momento de crítica mais forte a Renato ocorreu em maio de 2017, após eliminação na semifinal do Gauchão. Com o Brasileiro, o time voltou a engrenar e naquele ano acabou campeão da América.
Apesar da contestação, o Grêmio sequer cogita mexer no comando do time. Renato tem contrato até dezembro e segue com apoio da alta cúpula gremista.
O maior movimento público contra Renato Gaúcho, na verdade, é uma tentativa de tê-lo por perto. Nas redes sociais, flamenguistas começaram a campanha "Fora Renato" de olho em eventual saída de Abel Braga. Os gremistas ironizaram, mas também possuem suas críticas.
A gota d'água, claro, foi a derrota em virada histórica no último domingo (5), diante do Fluminense. Mas, desde o início da fase de grupos da Libertadores, existem críticas pontuais ao treinador.
O entendimento da ala crítica da diretoria é que falta repertório ao time. Mesmo com o título gaúcho invicto, a contestação é sustentada pela oscilação da equipe.
No ano, os números gerais são incontestáveis. O Grêmio tem quase 62,7% de aproveitamento, 50 gols marcados e somente 13 gols sofridos -13 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas. A situação se inverte completamente quando o Campeonato Gaúcho é sacado do retrospecto.
Com apenas duelos válidos pela Libertadores e Brasileiro, o índice despenca: oito partidas com somente duas vitórias, dois empates e quatro derrotas.
"Na Libertadores já conseguimos recuperar. No Brasileiro, pode ter certeza que também vamos nos recuperar", disse Renato Gaúcho depois do 5 a 4 sofrido para o Fluminense.
Para o lado da diretoria que defende o treinador e ídolo, a explicação para a contestação agora, neste momento da temporada, tem até viés eleitoral. Em outubro, ocorrem eleições para presidente e renovação de metade das cadeiras do Conselho Deliberativo e haverá disputa acirrada entre movimentos políticos por lugares no legislativo do clube tricolor.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO