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Esportes

- Publicada em 07 de Março de 2019 às 01:00

A três meses do Mundial feminino, lideranças cobram prêmios iguais

Infantino acredita que no futuro as mulheres gerem maior premiação

Infantino acredita que no futuro as mulheres gerem maior premiação


/MLADEN ANTONOV/AFP/JC
Faltando três meses para o início da Copa do Mundo feminina de futebol, lideranças do esporte cobram maior igualdade entre os sexos na modalidade, principalmente nas premiações. A discrepância no valor pago aos campeões masculino e feminino é uma das evidências mais fortes da desigualdade entre os gêneros nas competições organizadas pela Fifa.
Faltando três meses para o início da Copa do Mundo feminina de futebol, lideranças do esporte cobram maior igualdade entre os sexos na modalidade, principalmente nas premiações. A discrepância no valor pago aos campeões masculino e feminino é uma das evidências mais fortes da desigualdade entre os gêneros nas competições organizadas pela Fifa.
Pela taça no Mundial da Rússia, a França embolsou no ano passado US$ 38 milhões (R$ 144 milhões). A futura campeã do Mundial deste ano, na França, vai receber US$ 4 milhões (R$ 15 milhões). As mulheres também têm sido preteridas em projetos financiados pela Fifa. E tudo isso num contexto em que a entidade vive situação financeira favorável. Segundo fontes anônimas, as reservas da Fifa alcançaram US$ 2,74 bilhões (R$ 10,3 bilhões) e a receita atingiu US$ 6,4 bilhões (R$ 24 bilhões).
Para Tatjana Haenni, chefe do departamento de futebol feminino da Fifa até 2017, uma das dificuldades encontradas é a definição exata do valor que o futebol feminino gera para a Fifa. "Isso nunca é analisado. Qual é o potencial de valor do Mundial Feminino? Ninguém sabe o valor comercial do torneio porque ele não é vendido separadamente. Isto é algo que ao menos deveria ser discutido", diz.
"A diferença entre a premiação de homens e mulheres é ridícula", afirma Tatjana. "É muito decepcionante que esta diferença entre os dois Mundiais esteja crescendo cada vez mais. Isso envia a mensagem errada."
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, admite que as críticas são perfeitamente justificadas. "Temos que tentar encontrar o melhor equilíbrio e acho que demos um passo à frente e daremos muito mais. Talvez no futuro o futebol feminino gere maior premiação do que o masculino", projeta.
 
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