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Esportes

- Publicada em 31 de Outubro de 2018 às 00:13

Com ajuda do VAR, River Plate vira sobre o Grêmio e está na final da Libertadores

Gonzalo Martinez anota o tento da classificação dos argentinos

Gonzalo Martinez anota o tento da classificação dos argentinos


Nelson Almeida/AFP/JC
Igor Natusch
O que desenhou-se como festa encerrou com tristeza e polêmica na Arena. O Grêmio fez gol em um momento difícil do jogo, parecia que levaria a vaga à final, mas sofreu dois gols em rápida sucessão, perdeu para o River Plate por 2 a 1 e está fora da Libertadores da América. Dos 53.571 torcedores que encheram a Arena, a festa acabou ficando com os hinchas argentinos, que viram seu time fazer uma virada espetacular e garantir a vaga na grande decisão. O adversário dos Milionários será definido hoje, no confronto entre Palmeiras e Boca Juniors, em São Paulo.
O que desenhou-se como festa encerrou com tristeza e polêmica na Arena. O Grêmio fez gol em um momento difícil do jogo, parecia que levaria a vaga à final, mas sofreu dois gols em rápida sucessão, perdeu para o River Plate por 2 a 1 e está fora da Libertadores da América. Dos 53.571 torcedores que encheram a Arena, a festa acabou ficando com os hinchas argentinos, que viram seu time fazer uma virada espetacular e garantir a vaga na grande decisão. O adversário dos Milionários será definido hoje, no confronto entre Palmeiras e Boca Juniors, em São Paulo.
O Tricolor foi a campo, basicamente, com a mesma equipe que havia vencido o jogo de ida por 1 a0, na Argentina. Mesmo recuperado, Everton ficou no banco, enquanto Luan nem foi relacionado. A única mudança foi na zaga, com Paulo Miranda no lugar do suspenso Kannemann. O River, por sua vez, apostou em Nacho Fernández e Lucas Pratto para ganhar mais presença ofensiva.
Com menos de dois minutos, o time argentino apresentou as armas, com Nacho Fernández surgindo livre, mas cruzando errado. Aos 10, Poncio chutou de longe, forçando Marcelo Grohe a espalmar. Não eram chances claras, mas demonstravam a presença constante dos visitantes no campo defensivo tricolor. Aos 27, Palacios aproveitou escorregada de Cortez e chutou da entrada da área, tirando tinta do travessão. Enquanto isso, o Grêmio tinha dificuldades para sair do brete imposto pelo adversário, recorrendo muitas vezes ao chutão.
Depois de muitos minutos de angústia, o dono da casa começou, aos poucos, a reagir. E a sorte ajudou o Grêmio aos 35 minutos. Alisson cobrou mal o escanteio, mas o desvio na zaga fez com que a bola sobrasse para Leonardo Gomes. Da entrada da área, o lateral chutou cruzado: 1 a 0 para o Tricolor.
O gol não mudou muito o desenho do jogo: o time gaúcho mais atrás, o River Plate com a bola e tentando pressionar. Porém, a vantagem mais sólida deu tranquilidade ao Tricolor. O segundo tempo foi de pressão menos intensa dos Milionários, enquanto as investidas gremistas ganharam bastante em lucidez. Após entrar no lugar de Maicon, Everton perdeu um gol feito aos 22 minutos: lançado de frente para o gol, chutou nas pernas de Armani.
O jogo parecia resolvido. Porém, o River Plate não desistia, e ganhou novo fôlego aos 37 da etapa final. Em bola alçada na área por Pity Martínez, que entrou bem, Borré desviou – com o braço, segundo os gremistas – e venceu Grohe para empatar. A partir daí, bastava um gol para que, no saldo qualificado, fossem os argentinos a avançar à final. Aos 41, surgiu a virada – e, nesta vez, o recurso de vídeo moveu-se contra o Grêmio. Com a ajuda da cabine, a arbitragem viu mão e pênalti de Bressan, que foi expulso. Depois de quase dez minutos, Pity Martínez bateu e guardou: 2 a 1 e Grêmio eliminado da Libertadores. Uma virada histórica, mas certamente não do jeito que o torcedor tricolor gostaria que fosse.
Grêmio 1 x 2 River Plate
Marcelo Grohe; Leonardo Gomes, Pedro Geromel, Paulo Miranda (Bressan) e Cortez; Michel, Cícero, Maicon (Éverton), Ramiro e Alisson; Jael (Thaciano). Técnico: Renato Portaluppi.
  Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Milton Casco; Palacios, Ponzio (Enzo Pérez), Ignacio Fernández (Gonzalo Martínez) e Quintero (Scocco); Borré e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.
Árbitro: Andrés Cunha (Fifa/Uruguai).
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