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Esportes

- Publicada em 03 de Agosto de 2018 às 01:00

Mesmo com poucas consultas, futebol brasileiro entra na era do VAR

Sistema será adotado em 14 jogos do torneio, ao custo de R$ 50 mil cada

Sistema será adotado em 14 jogos do torneio, ao custo de R$ 50 mil cada


/VALERY HACHE/AFP/JC
O futebol brasileiro entrou na era do VAR, o assistente de árbitro de vídeo. O sistema esteve disponível nos jogos válidos pela Copa do Brasil e foi utilizado nas partidas entre Santos e Cruzeiro, na Vila Belmiro, e  Corinthians e Chapecoense, no Itaquerão. Nas duas situações, o juiz de campo acatou a posição do responsável pelo vídeo e não recorreu ao monitor para ver as imagens dos lances reclamados. As decisões iniciais foram mantidas. 
O futebol brasileiro entrou na era do VAR, o assistente de árbitro de vídeo. O sistema esteve disponível nos jogos válidos pela Copa do Brasil e foi utilizado nas partidas entre Santos e Cruzeiro, na Vila Belmiro, e  Corinthians e Chapecoense, no Itaquerão. Nas duas situações, o juiz de campo acatou a posição do responsável pelo vídeo e não recorreu ao monitor para ver as imagens dos lances reclamados. As decisões iniciais foram mantidas. 
Nesta quarta-feira, o VAR foi acionado pela primeira vez aos 11 minutos do segundo tempo na Vila Belmiro. Após cruzamento na área, o santista Gabriel Barbosa pediu pênalti ao ir para o chão em uma disputa de bola com o cruzeirense Lucas Romero. O árbitro Wilton Pereira Sampaio mandou o lance seguir, mas pouco depois, quando a bola saiu pela lateral, tomou a iniciativa de consultar o assistente de árbitro de vídeo, Bráulio Machado, sobre a jogada anterior.
O contato entre eles foi pelo sistema de comunicação por áudio. Sampaio afastou os jogadores santistas que se aproximaram para reclamar e ouviu a posição de Machado. Após 27 segundos, deu prosseguimento à partida, determinando a cobrança do lateral. Com o parecer passado pelo ponto eletrônico, Sampaio abriu mão de observar o lance em um monitor. O árbitro de vídeo estava em uma sala no Salão de Mármore do Santos, na Vila, com dois auxiliares - Marcelo de Lima Henrique e Helton Nunes.
Na Vila Belmiro, foram instalados dois monitores ao lado do campo, próximos de cada linha de fundo. O Santos reagiu por meio do Twitter. "Chama o VAR, juizão", pediu. Nas arquibancadas, a torcida vaiou a decisão de Sampaio de não rever as imagens do lance no monitor. Ele trabalhou como árbitro de vídeo durante a Copa da Rússia.
No jogo entre Corinthians e Chapecoense, a reclamação dos catarinenses foi de uma possível mão na bola de Romero na área, aos 36 minutos da etapa final. O juiz Wagner do Nascimento Magalhães parou o jogo, consultou Péricles Bassols e Bruno Boschilla, os árbitros de vídeo, que não viram irregularidade. Após 52 segundos, a partida foi reiniciada, sem consulta ao monitor.
No jogo entre Grêmio e Flamengo, em Porto Alegre, o VAR não foi utilizado. No jogo desta quinta-feira entre Bahia e Palmeiras, que fechou a fase de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o recurso também esteve disponível.
O sistema vai ser utilizado até o final da competição. No total, serão 14 partidas, ao custo de R$ 50 mil cada. Antes disso, o recurso do árbitro de vídeo, no Brasil, havia sido testado nas partidas finais do Campeonato Pernambucano do ano passado e em um Grenal pelo Gauchão, no mês de março.
Por motivos econômicos, os clubes vetaram, no início do ano, o uso da tecnologia no Campeonato Brasileiro. Ainda não foi confirmado se o VAR estará presente na edição de 2019.
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