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Esportes

- Publicada em 11 de Julho de 2018 às 09:16

Inter revive drama e pode recomeçar Brasileiro sem Leandro Damião

Neste ano, o Inter já encarou a ausência do atacante por dois meses

Neste ano, o Inter já encarou a ausência do atacante por dois meses


RICARDO DUARTE/INTER/JC
Leandro Damião ficar fora é um drama recorrente do Internacional. Sempre que acontece, por um motivo ou outro, a baixa faz a equipe gaúcha sofrer. Agora, o time colorado corre o risco de recomeçar o Campeonato Brasileiro sem o atacante.
Leandro Damião ficar fora é um drama recorrente do Internacional. Sempre que acontece, por um motivo ou outro, a baixa faz a equipe gaúcha sofrer. Agora, o time colorado corre o risco de recomeçar o Campeonato Brasileiro sem o atacante.
Damião já não participou do jogo-treino contra o time B em Porto Alegre. A justificativa para a ausência foi torcicolo. O problema é que as dores não passaram, e o jogador também não enfrentou o SC Atibaia no último domingo (8).
O regresso é incerto. Nesta terça-feira (10), novamente, o comandante de ataque não participou normalmente das atividades. Sem ele, os problemas se multiplicam.
Não há no grupo um jogador de igual característica. A uma semana do recomeço dos jogos no Brasileiro, dificilmente alguma contratação chegará em tempo de atuar. Precisaria de ritmo, de entrosamento e, principalmente, de ter a contratação efetivada.
O mais perto de chegar é Jonatan Alvez, destaque da última Libertadores pelo Barcelona de Guayaquil (EQU) e que se desligará do Junior de Barranquilla (COL). O Inter negocia o empréstimo dele, mas ainda não se vê próximo de fechar.
Damião é responsável pela primeira marcação do time. Pressiona o zagueiro rival e, junto a ele, todo bloco de meio e defesa avança na pressão. Quando a retomada rápida não obtém sucesso, Damião é responsável por fechar a primeira linha, acompanhando a criação do adversário.
Com a bola, é ele quem dá profundidade ao time. Empurrando a zaga rival para perto do seu gol por meio de posicionamento sem a bola, Damião presta um importante serviço na abertura de espaços para centrais e extremas.
Além disso, uma das alternativas mais utilizadas na construção ofensiva do time colorado é o pivô dele. Abusando da força física, o centroavante segura a bola para avanços pelos lados e participa ativamente de quase todas as jogadas.
Neste ano, o Inter já encarou a ausência do atacante de 28 anos por dois meses. Entre 21 de fevereiro e 22 de abril, ele não conseguiu atuar por conta de uma contratura na cervical. Foram cinco vitórias, dois empates e três derrotas no período. Aproveitamento de 56%.
Na época, Roger ainda estava no grupo e atuou a maior parte dos jogos. Agora sem ele, que solicitou transferência para o Corinthians, as alternativas ficam por conta de Nico López e William Pottker. Brenner, que seria opção imediata, fica fora por um mês devido a lesão no joelho esquerdo.
A carência de atacantes coloca o Inter no mercado e ainda forçou o jovem Alvaro, do time sub-23, a ser integrado ao principal. No entanto, qualquer movimento, seja vindo de fora ou ainda oportunidade aos egressos da base, deve surtir efeito apenas a médio prazo.
O Inter testa suas forças no último jogo-treino antes do recomeço do Brasileiro nesta sexta-feira (13). O adversário será o Red Bull Brasil. O recomeço do nacional aponta duelo com o Atlético-PR, dia 19.
Folhapress
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