A mudança de postura da Bélgica - que apostou em um sistema mais defensivo e na força do contragolpe contra o Brasil - deu certo. Contra a França, porém, o técnico Roberto Martínez deve retomar a estratégia dos primeiros jogos, apostando no ataque para chegar a uma inédita final em Mundiais.
Contra o Brasil, Mertens e Carrasco ficaram de fora, substituídos pelos mais marcadores Fellaini e Chadli, que deve permanecer, no lugar de Meunier, suspenso. Decisivos na vitória de sexta-feira, jogando nas costas dos laterais brasileiros, Hazard e Lukaku foram poupados do treino de ontem, mas não são dúvida para o jogo contra os Bleus.
Do lado francês, que venceu o Uruguai, também na sexta-feira, por 2 a 0, o discurso é de seriedade. O treinador Didier Deschamps chegou a fazer uma cobrança pública sobre o jovem craque Mbappé, de 19 anos, que não foi tão bem contra a Celeste e levou amarelo por simulação. "Ele pode se orgulhar do que já fez (na Copa), mas não vou deixar ele se contentar com isso. Ele deve ir mais alto", acentuou.