No outro jogo do domingo, Croácia e Dinamarca vão a campo às 15h, em Nijni Novgorod. Os croatas chegam embalados: no momento, fazem uma das mais sólidas campanhas da Copa, com três vitórias no Grupo D. Entre elas, um já histórico 3 a 0 sobre a até então favorita Argentina. Os escandinavos, por sua vez, passaram sem brilho pelo Grupo C, confiando no pragmatismo para avançar na competição.
Para a Croácia, surpreender não é uma novidade: em sua estreia em Copas como nação independente, em 1998, chegou a um inesperado terceiro lugar. Desde então, porém, não passou da fase de grupos - o que já faz da atual geração a mais bem-sucedida do país em duas décadas. Para os dinamarqueses, um triunfo no domingo significa igualar a melhor marca em Mundiais, obtida nas quartas de final de 1998.
Ainda que as atuações na primeira fase não tenham exatamente enchido os olhos, o treinador dinamarquês Ade Hareide demonstra confiança na postura de pés no chão adotada até aqui. Ele minimizou as críticas sofridas após o insosso empate sem gols contra a França, quando a Dinamarca foi acusada de não ter feito um esforço real pela vitória. "Só precisávamos de um ponto, não? Teríamos sido estúpidos se tivéssemos jogado mais abertos", retrucou.