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Copa 2018

- Publicada em 25 de Junho de 2018 às 01:00

Brasil cogita mudanças para encarar a Sérvia

Tite bateu papo com atletas em treino, mas não deu pistas sobre time titular

Tite bateu papo com atletas em treino, mas não deu pistas sobre time titular


ADRIAN DENNIS/AFP/JC
A vitória de 2 a 0 sobre a Costa Rica, na sexta-feira, pode ter trazido grande alívio ao torcedor brasileiro, mas a atuação deficiente, em especial no ataque, ampliou dúvidas que já existiam na comissão técnica da seleção. Visto como certeza de boas atuações antes do início da Copa, o quarteto ofensivo com Willian,
A vitória de 2 a 0 sobre a Costa Rica, na sexta-feira, pode ter trazido grande alívio ao torcedor brasileiro, mas a atuação deficiente, em especial no ataque, ampliou dúvidas que já existiam na comissão técnica da seleção. Visto como certeza de boas atuações antes do início da Copa, o quarteto ofensivo com Willian,
Phillippe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus está em xeque. Embora a manutenção da escalação dos dois primeiros jogos não esteja descartada, são boas as chances de mudança para o jogo decisivo de quarta-feira, contra a Sérvia, em Moscou.
Principal alvo de críticas, o atacante Willian pode ter ganho uma sobrevida entre os 11 titulares, a partir da lesão muscular de Douglas Costa. O atleta da Juventus foi decisivo para melhorar a movimentação brasileira no segundo tempo contra os costarriquenhos, mas sofreu uma lesão e está vetado pelo departamento médico, sem previsão de retorno.
Precisando apenas de um empate para garantir uma das vagas no Grupo E, e diante de uma Sérvia desesperada pela vitória, o técnico Tite pode voltar a jogar com três marcadores no meio, somando Renato Augusto às presenças de Casemiro e Paulinho. Com isso, Coutinho deixaria a faixa central do gramado, ocupando o espaço deixado por Willian na direita de ataque. A mudança também permitiria que Paulinho, substituído nos dois primeiros jogos do Brasil, tivesse mais liberdade no apoio.
Além de Douglas Costa, Danilo é outro que está fora contra os sérvios, com problemas musculares. A tendência é de que Fagner permaneça na lateral-direita.
Por enquanto, tudo é especulação. Ontem, a imprensa só pôde acompanhar os vinte minutos iniciais de treino em Sochi, sem conseguir tirar nenhuma pista da formação do time. Houve apenas uma conversa de Tite com seus comandados, seguida por um trabalho regenerativo. 

Sérvios falam em buscar 'milagre' contra brasileiros

Entre jogadores e integrantes da comissão técnica da Sérvia, o discurso é basicamente o mesmo: será preciso operar uma façanha na partida decisiva contra o Brasil, em Moscou, na quarta-feira. "Precisamos de um milagre. E acreditamos em milagres", declarou o goleiro Vladimir Stojkovic, resumindo o sentimento de todos diante do jogo decisivo de quarta-feira.
Na sexta-feira, os sérvios perderam de virada para a Suíça, por 2 a 1. O resultado complicou a vida das Águias Brancas, que precisam de uma vitória sobre a seleção Canarinho para ambicionar uma vaga nas oitavas de final. Uma situação especialmente amarga, uma vez que a equipe chegou a estar garantindo antecipadamente a classificação, enquanto ainda vencia o jogo em Kaliningrado.
Por sua vez, Savo Milosevic, ex-jogador e hoje vice-presidente da federação sérvia, destoou e adotou um tom menos pessimista, procurando transmitir esperança na vitória. "Vimos nesta Copa que 90% dos jogos são equilibrados, todos têm a chance de ganhar. Vai ser difícil, o Brasil é um dos favoritos, mas é também uma grande oportunidade. Vai ser um jogo maravilhoso", reforçou.
Após a partida, os sérvios reclamaram muito um pênalti não marcado quando a partida estava empatada por 1 a 1, além de um número exagerado de cartões por parte do juiz alemão Felix Byrch. A arbitragem aplicou quarto amarelos em atletas sérvios, e apenas um para suíços.
A indignação motivou um comentário polêmico do técnico Mladen Krstajic em uma rede social. "Parece que só os sérvios enfrentam a justiça seletiva, com a maldita Haia e agora com o VAR no futebol", disse ele. A fala menciona o julgamento da Corte Internacional de Justiça, que funciona na cidade holandesa de Haia e condenou líderes de origem sérvia pelo genocídio de minorias, durante a guerra civil na antiga Iugoslávia, nos anos 1990.