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Esportes

- Publicada em 22 de Junho de 2018 às 14:24

Nigéria bate Islândia, vence a primeira na Copa e aumenta esperança da Argentina

Atacante Ahmed Musa marcou os dois gols da vitória nigeriana, no segundo tempo

Atacante Ahmed Musa marcou os dois gols da vitória nigeriana, no segundo tempo


MARK RALSTON/AFP/JC
Agência Estado
A Nigéria venceu pela primeira vez na Copa do Mundo da Rússia nesta quinta-feira. Em Volgogrado, a seleção africana fez a festa de sua torcida e da Argentina ao passar pela Islândia por 2 a 0, resultado que a deixa mais próxima da vaga às oitavas de final e aumenta a esperança do time sul-americano na briga.
A Nigéria venceu pela primeira vez na Copa do Mundo da Rússia nesta quinta-feira. Em Volgogrado, a seleção africana fez a festa de sua torcida e da Argentina ao passar pela Islândia por 2 a 0, resultado que a deixa mais próxima da vaga às oitavas de final e aumenta a esperança do time sul-americano na briga.
Quem também comemorou o placar foi a Croácia, que já estava classificada e se aproximou de garantir a liderança do Grupo D, em que tem seis pontos. A segunda colocação é justamente da Nigéria, com três, enquanto Islândia e Argentina somam apenas um, mas seguem na briga por vaga.
Na última rodada, a Croácia depende de um empate contra a Islândia, terça-feira, em Rostov, para passar como líder, enquanto os islandeses precisam vencer. Na outra partida, a Argentina tem que bater a Nigéria em São Petersburgo, no mesmo dia, e torcer contra os islandeses para avançar. Aos nigerianos, até um empate pode bastar, desde que a Islândia não derrote a Croácia por dois gols de diferença.
O triunfo nigeriano foi fruto da inspiração de Musa, atacante que marcou dois belos gols no segundo tempo. Foi na etapa final, aliás, que a equipe africana acordou, após um primeiro tempo em que sequer finalizou ao gol e viu os islandeses imporem seu estilo de jogo.
Nos pés de seu principal jogador, a Islândia levou perigo em duas oportunidades nos minutos iniciais. Gylfi Sigurdsson exigiu boas defesa de Uzoho em cobrança de falta e em finalização da meia-lua. Mas parou nisso. Os europeus tinham muita dificuldade na criação e limitavam-se a tentar em cruzamentos para a área, com os pés ou em arremessos laterais.
Mesmo sem levar perigo, ainda eram superiores à Nigéria, que insistia em jogadas pela direita com Moses e terminou o primeiro tempo sem um chute a gol. Os islandeses, menos piores, assustaram em duas oportunidades pelo alto. Aos 44, com Finnbogason, e dois minutos mais tarde, com Bodvarsson.
O técnico Gernot Rohr deve ter dado um chacoalhão em seus comandados, porque a Nigéria voltou completamente diferente do intervalo e marcou logo aos três minutos, aproveitando contragolpe justamente após arremesso lateral adversário para a área. Iheanacho ficou com a sobra e abriu rapidamente com Moses, que avançou com espaço e cruzou para Musa. O atacante dominou com estilo e fuzilou para a rede.
O gol obrigou a Islândia e se lançar mais ao ataque, e aí os europeus mostraram claro desconforto. Sem criatividade, apenas deram mais espaços aos contragolpes nigerianos. Aos 11, Ndidi recebeu com liberdade e arriscou de fora, parando em Halldorsson. Aos 20, foi a vez de Moses tentar e jogar rente à trave.
O domínio nigeriano se tornou amplo. Com posse de bola e muito mais qualidade, atacou a Islândia de todas as formas e passou a acumular chances perdidas. Aos 26, Balogun aproveitou escanteio da direita e testou por cima. Dois minutos mais tarde, Musa recebeu na área e chutou com estilo, no travessão.
Mas não demoraria para o atacante do CSKA Moscou voltar às redes. No minuto seguinte, ele recebeu pela esquerda, passou como quis por Arnason e ainda driblou o goleiro antes de marcar.
Quando tudo parecia definido, a defesa nigeriana se complicou e deu vida nova à Islândia. Aos 35 minutos, errou na saída de bola, Ebuehi atropelou Finnbogason e o árbitro, auxiliado pelo VAR, assinalou pênalti. Gylfi Sigurdsson bateu por cima. Finnbogason ainda teve uma última grande chance, mas o dia não era mesmo da seleção europeia.
Nigéria 2 x 0 Islândia
Uzoho; Omeruo, Ekong e Balogun; Moses, Etebo (Iwobi), Mikel, Ndidi e Idowu (Ebuehi); Musa e Iheanacho (Ighalo). Técnico: Gernot Rohr.
Halldorsson; Saevarsson, Ragnar Sigurdsson (Ingason), Arnason e Magnusson; Gunnarson (Skulason), Gislason, Bjarnason e Gylfi Sigurdsson; Bodvarsson (Sigurdarson) e Finnbogason.Técnico:Heimir Hallgrimsson.
Árbitro:Matt Conger (Fifa/Nova Zelândia).
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