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Vinhos e Espumantes

- Publicada em 17 de Maio de 2019 às 03:00

Trajetória que vai da cerveja ao vinho

Trio produz vinhos respeitando as vivências do processo natural

Trio produz vinhos respeitando as vivências do processo natural


/VIVENTE/DIVULGAÇÃO/JC
A história de Diego Cartier, Micael Eckert e Rafael Rodrigues, trio à frente do projeto Vivente Vinhos Vivos, começou na cerveja. Os três trabalharam para a criação e o fortalecimento da cultura da cerveja artesanal no Rio Grande do Sul e no Brasil.
A história de Diego Cartier, Micael Eckert e Rafael Rodrigues, trio à frente do projeto Vivente Vinhos Vivos, começou na cerveja. Os três trabalharam para a criação e o fortalecimento da cultura da cerveja artesanal no Rio Grande do Sul e no Brasil.
Eckert e Rodrigues criaram a Cerveja Coruja, uma das pioneiras no País, e Cartier viajou o mundo garimpando rótulos para um clube de assinatura. "Eu não bebia vinhos. Até que, em 2010, na minha primeira viagem para a Bélgica, por conta do trabalho com cerveja, descobri os vinhos naturais em Bruxelas. A partir daí foi um caminho sem volta. Logo identifiquei notas que lembravam as lambics, meu tipo de cerveja e que se parecem muito com vinhos. A verdade é que cerveja, vinho e sidra têm mais em comum do que parece. E daí surgiu a ideia de vinificar", analisa Cartier.
O trio decidiu se unir para produzir vinhos respeitando o tempo, a natureza e as vivências do processo de vinificação natural. "O vinho natural é a pura expressão da fruta e nada mais. Existem diversos produtos químicos que são utilizados nos vinhedos e um monte de produtos enológicos usados na vinificação. O vinho natural começa na agricultura orgânica ou biodinâmica, com uvas saudáveis, sem agrotóxicos, e termina na vinificação usando somente uvas. É possível utilizar apenas pequenas dosagens de sulfito, dióxido de enxofre, SO2 ou anidrido sulfuroso - como são conhecidos os conservantes que têm ação antioxidante e bactericida usados na indústria de alimentos - quando necessário e só. No Vivente, produzimos vinhos vivos, nada além de uvas fermentadas espontaneamente por leveduras selvagens", detalha.
Em 2019, o Vivente apresenta ao mercado sua segunda safra de vinhos produzidos com 95% de uvas orgânicas. "Estamos muito felizes com o retorno positivo em tão pouco tempo e, principalmente, por nossos vinhos chegarem em lugares que admiramos e com propostas semelhantes à nossa. Vendemos todos nossos espumantes da safra 2018 em meio ano e estamos prestes a lançar os vinhos tranquilos. Teremos três tintos e um branco macerado que já estão praticamente todos pré-vendidos", revela.
O principal mercado consumidor está em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na lista de clientes do Vivente, restaurantes como DOM (SP), do chef Alexa Atala; Sud, da chef Roberta Sudbrack (RJ); Oteque, estrelado pelo Guia Michelin, de Alberto Landgraf; e Aprazível, que tem uma das maiores cartas de vinhos brasileiros do País.
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