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Seguros & Previdência

- Publicada em 31 de Outubro de 2019 às 03:00

Planejamento para proteção de renda merece mais atenção

Severo diz ser fundamental estar atento às novas regras da Previdência e reduzir gastos

Severo diz ser fundamental estar atento às novas regras da Previdência e reduzir gastos


CLAITON DORNELLES /JC
Com a estimativa de termos uma vida mais longa, também necessitamos de mais recursos para arcar com os custos dessa longevidade. Para isso, é preciso apostar em um planejamento de aposentadoria, mesmo que o projeto seja de longo prazo.
Com a estimativa de termos uma vida mais longa, também necessitamos de mais recursos para arcar com os custos dessa longevidade. Para isso, é preciso apostar em um planejamento de aposentadoria, mesmo que o projeto seja de longo prazo.
Nesse sentido, o educador financeiro Adriano Severo relata que é fundamental estarmos atentos às novas regras da Previdência, aprovadas recentemente pelo Congresso, e iniciar o planejamento o quanto antes. "Comece guardando pouco e, a partir do seu planejamento, veja onde cortar gastos e investir. Geralmente, aconselhamos a redução nos custos fixos, para se ter uma flexibilidade maior", reforça ele, lembrando que os custos fixos são aquelas despesas que precisam ser pagas todos os meses, como aluguel, condomínio, contas de luz e água, entre outros. Já os custos variáveis são aqueles que oscilam ao longo dos meses, como os gastos com lazer, por exemplo, que podem ser ampliados ou reduzidos em determinados períodos.
Os brasileiros ainda têm pouco conhecimento sobre os instrumentos de proteção de renda familiar e pessoal. Segundo a pesquisa Agile Protection, produzida pela seguradora Zurich, em parceria com a Universidade de Oxford, apenas 10% das mulheres e 15% dos homens afirmaram ter familiaridade com o seguro de vida. O seguro para proteção de renda também só é conhecido por 10% das mulheres e 14% dos homens. Na mostra analisada por gênero, a maioria das mulheres (90%) e dos homens (88%) disse não ter um seguro de vida ou um seguro de proteção de renda.
Na análise por faixa etária, 91% dos participantes com idade entre 40 e 54 anos, e 90% daqueles de 30 a 39 anos e de 55 anos ou mais não têm nenhum dos dois seguros. Entre os jovens de 20 a 29 anos também é baixa a penetração do seguro de vida e do seguro de proteção de renda: 84% não os têm. "O índice de conhecimento e de aquisição de seguros ainda é baixo entre os consumidores brasileiros, por isso nosso desafio é informá-los sobre a importância de uma proteção para a renda familiar. Isso deve ser feito com forte investimento em educação financeira", destaca Edson Franco, CEO da Zurich.
Em relação aos planos de previdência privada, o conhecimento é maior em comparação à familiaridade que os brasileiros têm com os seguros: 40% dos homens e 25% das mulheres participantes do estudo sabem o que é um plano de previdência privada. "Mesmo sendo mais conhecido, apenas 6,17% da população brasileira e 14,8% do total de pessoas com alguma ocupação no mercado de trabalho têm um plano de previdência para constituir uma reserva de longo prazo", avalia o executivo, ressaltando que é necessária uma conscientização de que os dois produtos são complementares.
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