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Seguros & Previdência

- Publicada em 30 de Outubro de 2018 às 23:00

Estúdio de Finanças ajuda a renegociar dívidas e colocar as contas em dia

Localizado no prédio da Escola de Negócios da Pucrs, projeto presta atendimentos para todo o Estado

Localizado no prédio da Escola de Negócios da Pucrs, projeto presta atendimentos para todo o Estado


BRUNO TODESCHINI/DIVULGAÇÃO/JC
O crescente percentual de cidadãos com dor de cabeça por conta das dívidas e a necessidade de oferecer a eles uma reeducação financeira fez a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) criar o Estúdio de Finanças. Realizado a partir de um projeto piloto que tinha o objetivo de oferecer consultoria jurídica e orientação gratuita, a ideia se consolidou e conta com a parceria de uma instituição bancária, além de empresas ligadas ao setor econômico. Localizado no campus da universidade, no prédio da Escola de Negócios - que engloba, dentre outras graduações, administração e ciências contábeis - o estúdio conta com o auxílio dos próprios universitários e professores para dirimir dúvidas e dar encaminhamentos aos que buscam ajuda para renegociar dívidas e colocar em ordem as contas mensais. Analista de aplicações tecnológicas do Estúdio de Finanças, Guilherme Schafer conta que um dos diferenciais do projeto é oferecer a consulta via teleconferência. Assim, conseguem atender pessoas de todo o Estado, obtendo maior alcance.
O crescente percentual de cidadãos com dor de cabeça por conta das dívidas e a necessidade de oferecer a eles uma reeducação financeira fez a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) criar o Estúdio de Finanças. Realizado a partir de um projeto piloto que tinha o objetivo de oferecer consultoria jurídica e orientação gratuita, a ideia se consolidou e conta com a parceria de uma instituição bancária, além de empresas ligadas ao setor econômico. Localizado no campus da universidade, no prédio da Escola de Negócios - que engloba, dentre outras graduações, administração e ciências contábeis - o estúdio conta com o auxílio dos próprios universitários e professores para dirimir dúvidas e dar encaminhamentos aos que buscam ajuda para renegociar dívidas e colocar em ordem as contas mensais. Analista de aplicações tecnológicas do Estúdio de Finanças, Guilherme Schafer conta que um dos diferenciais do projeto é oferecer a consulta via teleconferência. Assim, conseguem atender pessoas de todo o Estado, obtendo maior alcance.
Schafer relata que a renda média das pessoas que buscam atendimento gira em torno de R$ 1 mil até R$ 3 mil e 95% dos casos tratam de dívidas no cartão de crédito. "Quando a fatura chega, muitos pagam apenas o valor mínimo e entram para o crédito rotativo, na expectativa de pagar ao longo dos meses, mas isso dificilmente acontece", explica.
Recentemente, houve aumento da procura de trabalhadores autônomos e de servidores públicos, tanto municipais quanto estaduais, por conta do parcelamento dos salários que impactou as contas das famílias. Há diversas técnicas de aprendizado e controle utilizadas pelos profissionais da Pucrs. Uma delas é a produção de história em quadrinhos para os materiais entregues nas consultas. Nelas, há três personagens, desde o menos preocupado com o futuro e com gastos acima da média até o mais equilibrado, cuja essência é apresentar como o planejamento faz a diferença na vida das pessoas.
Schafer identifica uma dificuldade grande de ajustar o orçamento das famílias com menor renda, a fim de gerar um valor de reserva para eventualidades. "Todo mundo deve poupar e nós propagamos isso sempre. É claro que para quem ganha mais é menos complicado essa necessidade, mas criamos a consciência em todos que nos procuram", afirma. Em geral, na opinião dele, o brasileiro "não pensa no dia de amanhã" e prega que o ensino financeiro deva estar presente desde a escola. "Se nos nossos momentos iniciais de vida nós não tivermos nenhum preparo, vamos ter que passar por uma mudança de cultura nesse tema na vida adulta, algo bem mais difícil de lidar", argumenta.
Quanto aos seguros e previdência, ele percebe que a economia forçada pelos dois modelos de negócios é importante e traz o exemplo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para explicar como tal medida ajuda as pessoas. "O governo criou o FGTS para reter uma parte do valor, pois sabia que o trabalhador não o faria. No caso da previdência, o INSS estabelece um teto e pode não ser o suficiente para manter o padrão de vida", afirma. Mesmo com uma mudança na prioridade de gastos - investimentos em casa própria, por exemplo, não fariam mais parte da realidade dos aposentados - o analista observa que um 'resguardo maior' garantirá menos dor de cabeça. "O mais importante de tudo é fazer o dinheiro trabalhar para você, e não você trabalhar para o dinheiro", conclui.
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