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Seguros & Previdência

- Publicada em 09 de Novembro de 2020 às 03:00

Pandemia trouxe uma nova percepção para o mercado

César Saut projeta um ritmo forte de crescimento do mercado em 2021, com possibilidade de alta de 4,5% no PIB do País

César Saut projeta um ritmo forte de crescimento do mercado em 2021, com possibilidade de alta de 4,5% no PIB do País


/ICATU SEGUROS/DIVULGAÇÃO/JC
Osni Machado
A crise gerada pela Covid-19 trouxe, como consequência, a aceleração do mercado de seguros e de previdência. A constatação é do vice-presidente corporativo da Icatu Seguros, César Saut, que projeta para 2021 um ritmo forte de crescimento do mercado, também com a possibilidade de uma alta de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) com a retomada da atividade econômica do Brasil.
A crise gerada pela Covid-19 trouxe, como consequência, a aceleração do mercado de seguros e de previdência. A constatação é do vice-presidente corporativo da Icatu Seguros, César Saut, que projeta para 2021 um ritmo forte de crescimento do mercado, também com a possibilidade de uma alta de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) com a retomada da atividade econômica do Brasil.
A Icatu Seguros tem 29 anos de mercado e atua nos segmentos de seguro de vida, previdência e capitalização. O total de clientes da Icatu no Brasil já superou os 8 milhões de pessoas. "Na realidade esse número vem se mantendo - em uma escala crescente e eu ouso dizer, que a gente deve adicionar mais de 2 mil clientes por dia só no Rio Grande do Sul", avisa.
Saut constata que a crise atual é diferente por trazer o impacto da dura realidade de uma pandemia. As notícias, segundo o executivo, expõe dramaticamente a fragilidade do ser humano e, de um modo muito claro, mostraram o aspecto da finitude das pessoas.
O executivo lembra que as pessoas, de um modo geral, estavam mais preocupadas em contratar seguros para seus bens, como por exemplo, de veículos, deixando em segundo plano o seguro de vida. Com a pandemia, segundo Saut, esta percepção mudou. "A grande diferença é que encontramos, hoje, uma população muito mais consciente sobre a sua própria fragilidade". Com isso, ele ressalta que aumentou a procura por seguros de vida.
Saut também destaca a importância da internet - por meio dela, muita gente teve acesso a informação essencial nos duas atuais. "Esta crise encontrou uma população muito mais digital e, para nós, o diálogo foi muito mais fácil de se estabelecer", esclarece. "Há 10 anos, não se pensava na hipótese de uma contratação de seguros pela internet e, hoje, se faz tudo através da web. Não só a contratação de seguro, como também a regulação e o pagamento da indenização pela web", acrescenta.
A Icatu Seguros, de acordo com Saut, não mudou os seus projetos e metas em relação à digitalização de seus processos, apenas os acelerou com a pandemia. Ele lembra que, ainda em março, no dia 13, quando a pandemia foi detectada, já no dia 16 do mesmo mês todo o quadro de funcionários da Icatu já estava trabalhando em sistema de home office, sem que ocorresse nenhuma perda de qualidade para os clientes.
Saut explica que a empresa conta com planos de contingência, porém não se imaginava para esta finalidade e ela funcionou perfeitamente, segundo ele. Também em relação ao aspecto de digitalização, o vice-presidente explica que a Icatu sempre manteve a preocupação sobre a humanização de seus processos. "A companhia vem investindo em tecnologia no desenvolvimento de soluções digitais porque entende o potencial deste ambiente para democratizar o acesso a soluções financeiras e garantir um relacionamento mais ágil e eficiente na venda e pós-venda." Neste último ano, a Icatu investiu R$ 116 milhões em projetos de inovação.
JC - Como o senhor avalia o mercado atual para a Icatu Seguros?
César Saut - Em matéria de Icatu, a gente tem muita confiança no nosso segmento de mercado, no potencial do Brasil e a gente tem muita confiança no trabalho que a gente presta. De uma maneira ou de outra, o somatório dessas três coisas me faz acreditar em um futuro muito melhor do que o presente, apesar de eu não poder me queixar do presente. A gente tem um presente muito bom, mas eu acredito em um futuro muito melhor e em uma empresa cada vez maior e mais representativa, fazendo diferença para a sociedade. A nossa visão, em quanto Icatu é uma visão bastante positiva no que diz respeito ao futuro, ao ano de 2021.
JC - Com a pandemia, como tem sido o ano de 2020 para a Icatu Seguros?
Saut - Nós trabalhamos especificamente com vida, previdência e capitalização. Então, a gente trabalha de uma forma objetiva com benefícios ligados à proteção do indivíduo, do ser humano. E não com seguros de bens. O que é que a pandemia, de uma maneira ou de outra, acaba provocando? Um confronto do ser humano com a finitude. De uma maneira ou de outra, o que a mídia acabou fazendo, ou a Covid-19 acabou fazendo, foi gerar um pouco mais de lucidez para o indivíduo e mostrar para ele o quando ele é frágil. Quando a mídia entrou na tua casa e divulgou o número de mortos por essa pandemia no dia trouxe uma realidade, que não obrigatoriamente as pessoas queriam se confrontar.
JC - Então é uma mudança de comportamento?
Saut - Antes, a gente tinha de convencer muito as pessoas sobre a sua fragilidade. E na cultura do brasileiro, ainda era uma prioridade absoluta fazer seguro do teu carro - então a pandemia muda um pouco isto. Diz para a pessoa como a vida é frágil e isso muda tua ordem de prioridades.
JC - Aumentou o número de clientes da Icatu Seguros neste ano de 2020?
Saut - O número total de clientes da Icatu no Brasil superou os 8 milhões de clientes. Na realidade, o número vem se mantendo em um crescente. Eu ouso dizer que a gente deve ter mais de 2 mil clientes/dia só no Rio Grande do Sul, somando Icatu e Rio Grande Seguros. No meu ponto de vista, a gente tende a acabar o ano e a começar 2021 em um ritmo de crescimento ainda mais forte, fruto desta lucidez.
JC - A empresa precisou mudar processos?
Saut - Na realidade, não. Nós tínhamos planos de contingência estabelecidos para situação de catástrofes, de calamidades, de tudo. A gente precisou acionar planos de contingência, mas eles funcionaram. O que se fez foi utilizar mecanismos que foram pensados para outras situações para esta situação.
JC - E na digitalização, foi preciso investir para se adaptar às mudanças da pandemia?
Saut - O que foi realizado na verdade, foi a antecipação de investimentos, mas que estavam previstos para serem feitos. Os investimentos que a Icatu Seguros tem feito em transformação digital todos os anos são muito grandes. O ano passado, o valor foi acima de R$ 100 milhões.
JC - Qual sua avaliação sobre o mercado gaúcho para a Icatu?
Saut - A Icatu Seguros, em linhas gerais, tem um market share de 5% no Brasil. E no Sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), a Icatu supere 15%, então a penetração da operação nesta região é muito alta. Nós somos a maior companhia de seguro de pessoas do Sul do Brasil. Inclusive maior que os grandes bancos. A região Sul é a região brasileira que o seguro tem a maior penetração na população, talvez por questão de origem, mas a região sul é um ambiente muito forte para o mercado de seguro de pessoas. E para nós esta lógica se estabelece.
 
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