Mesmo com a estabilidade nas taxas de juros - que desde mar�o de 2018 est�o em 6,5% ao ano -, o que ajudou a retomar a esperan�a das construtoras no Estado, de outubro de 2017 a setembro de 2018, houve uma redu��o de 11,1% na venda de unidades na compara��o com os 12 meses anteriores. Conforme os resultados da Pesquisa do Mercado Imobili�rio, realizada pelo Departamento de Economia e Estat�stica do Sindicato da Constru��o Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), foram negociadas, no Estado, 2.956 unidades, enquanto, no ano passado, foram vendidas 3.328.
Segundo o Sinduscon-RS, nos �ltimos 12 meses, o acumulado de lan�amentos foi de 2.740 unidades, ou seja, um incremento de 9,08% se comparado com o mesmo per�odo anterior, quando foram lan�adas 2.512 unidades.
Os novos ares para o setor constroem um ambiente de confian�a para as construtoras. Conforme o diretor financeiro da Rotta Ely, Pedro Ely, o planejamento da construtora � de atuar com maior presen�a nos pr�ximos anos: "dentro do nosso planejamento, projetamos lan�amento de R$ 450 milh�es para os pr�ximos 24 meses".
Juliano Melnick, s�cio-diretor da Melnick Even, tamb�m projeta crescimento, mas a empresa aguardar� o novo momento de financiamento para estudar: "certamente agora os bancos estar�o mais seletivos com as construtoras nas quais eles far�o o financiamento. Ser� um diferencial competitivo a empresa estar sadia e forte para ser uma parceira do banco", analisa.
Para 2019, o gestor comercial do Sul da MRV, Gian Tagliari, aposta em uma retomada efetiva, devido �s prepara��es ocorridas neste ano: "j� entramos em 2019 com uma taxa de juros muito boa para financiamento imobili�rio, com os bancos estimulando e aumentando at� a capacidade". O aumento do teto para o uso do FGTS - que antes era de apartamentos de at� R$ 450 mil - para R$ 1,5 milh�o em Porto Alegre � outro dos fatores que influenciam essa retomada. Relacionado a isso, o mercado espec�fico do programa Minha Casa Minha Vida - que, recentemente, aumentou suas faixas para fam�lias com renda at� R$ 9 mil - acompanha a tend�ncia de crescimento do resto do setor. Para 2019, s�o previstos R$ 4,6 bilh�es para o programa, n�mero 10% inferior do que o sugerido em 2018, mas 6% acima do que foi efetivamente autorizado neste ano.
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