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Missão RS nos EUA

Energia

- Publicada em 09 de Março de 2022 às 14:50

Leite diz que serviço da CEEE não piorou e reitera que privatização foi acerto

Leite sustenta que os serviços da concessionária não pioraram

Leite sustenta que os serviços da concessionária não pioraram


Maicon Hinrichsen/Palácio Piratini/JC
Guilherme Kolling, de Washington
Guilherme Kolling, de Washington
O governador Eduardo Leite (PSDB) se manifestou nesta quarta-feira (9) sobre os problemas no reestabelecimento dos serviços de energia na área de concessão do Grupo CEEE Equatorial após fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O chefe do Executivo gaúcho disse que o governo provocou a agência reguladora estadual (Agergs) a se manifestar, e disse que também a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) “está em campo”.

VÍDEO: Leite fala sobre situação da CEEE Equatorial direto de Washington

Questionado sobre queixas da população e uma possível piora do serviço após a privatização da estatal de energia, o chefe do Executivo gaúcho discordou. “Não corresponde à verdade (a piora do serviço), inclusive já pedi à nossa equipe que visse em outros episódios da CEEE pública, as dificuldades que tinha de reestabelecimento de energia. Não parece ser verdade (a piora). Eu até pedi que levantassem essas informações sobre o tempo de resposta da CEEE pública em situações semelhantes a essa (de fortes chuvas) que aconteceram”, afirmou, em entrevista coletiva ao chegar para um almoço na Embaixada do Brasil em Washington, parte da agenda da missão do governo gaúcho nos Estados Unidos.
O governador reiterou que a privatização da CEEE foi um acerto e também atribuiu críticas ao ano eleitoral. “Há também (nesse contexto de críticas), a oportunidade daqueles que são críticos da privatização, se aproveitando da situação. Se buscarmos na lembrança, vamos ver as tantas dificuldades que a CEEE pública tinha em situações semelhantes.”
Leite ainda ressaltou que a privatização foi acertada, pois “a CEEE também não conseguia prestar o serviço como empresa pública de forma satisfatória, inclusive se encaminhava para perder a concessão e o Estado ficaria com o passivo da companhia sem ter a receita, porque teria uma empresa que deixaria de prestar o serviço. O que teria acontecido se o Estado não tivesse privatizado a companhia seria a cassação da concessão”, sustentou.
O governador ressalvou que o entendimento de que a privatização foi acertada “não diminui a importância de nós cobrarmos da companhia a resolução dos problemas. É por isso que agências reguladoras devem estar em campo e nós estamos em campo. Já demandei à nossa equipe que provocasse a Agergs para que atue na direção de fazer as devidas cobranças da companhia, a CEEE Equatorial, e se não houver o atendimento dentro dos prazos que são tolerados pelo contrato nas respostas à população, que haja a devida punição, de forma pedagógica à companhia prestadora de serviço”