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Missão RS nos EUA

missão RS nos EUA

- Publicada em 08 de Março de 2022 às 09:45

Segurança em Nova York passa por uso de tecnologia e efetivo de 35 mil policiais

Comitiva visitou Centro de Comando e Controle da Polícia na metrópole dos EUA

Comitiva visitou Centro de Comando e Controle da Polícia na metrópole dos EUA


MAICON HINRICHSEN/GOVERNO RS/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Kolling, de Nova York
Guilherme Kolling, de Nova York
Um dos ativos de Nova York, considerada "a cidade que nunca dorme" em alusão ao seu funcionamento 24 horas por dia, é a segurança pública, que permite deslocamentos tranquilos à noite. Sem dúvidas, é mais uma atração para turistas visitarem a metrópole.
Com uma população de 8,4 milhões de habitantes - que somados aos turistas fazem com que a cidade tenha uma circulação de 10 milhões de pessoas -, Nova York aposta em tecnologia para seguir baixando seus índices de criminalidade. O efetivo de 35 mil policiais já foi maior, mas hoje é considerado suficiente graças ao apoio de dados, informações e análises obtidos com uma série de ferramentas tecnológicas e monitoramento.
A visita ao Centro de Controle e Comando da Polícia de Nova York foi uma das quatro agendas do primeiro dia da missão do governo gaúcho aos Estados Unidos nesta segunda-feira (7). O grupo foi recebido no espaço reservado, onde 15 mil câmeras monitoram a cidade. O espaço com 20 telas, mapas, imagens aéreas é utilizado sete dias por semana, 24 horas por dia.
Sensores de tiros disparados em alguma região ou ocorrências graves são critérios, por exemplo, para buscar imagens em alguma área específica. A polícia também tem acesso a câmeras de particulares, por exemplo, de um estádio de um clube ou outra instituição. E ainda consegue armazenar imagens gravadas o que permite rever a movimentação na cena de algum crime.
Em um tour de cerca de uma hora, a comitiva liderada pelo governador Eduardo Leite fez uma série de perguntas sobre gestão, monitoramento de informações e até mesmo sobre aspectos legais como investigação e ordem de prisão, bem como a experiência de Nova York com a Previdência - os policiais podem se aposentar após 22 anos de trabalho, mas aí passam a receber metade do salário. Se quiserem, podem continuar na ativa. Era o caso do agente policial escalado para recepcionar a delegação gaúcha, John Mahon, com 23 anos na corporação - participou inclusive dos trabalhos de resgate após o atentado contra as torres do World Trade Center, em 2001.
O governador Eduardo Leite viu inspirações para o trabalho da equipe de segurança pública no Estado. Destacou a análise de estatísticas de criminalidade semanalmente, realizado em Nova York e também no Rio Grande do Sul. "O mais importante foi poder entender que estamos em um caminho correto no Rio Grande do Sul. Aqui vimos como as câmeras são distribuídas na cidade, a forma de funcionamento, a governança da polícia em Nova York, mas principalmente o uso de softwares que ajudam no enfrentamento da criminalidade, como isso fica disponível aos policiais", elencou o governador.
A localização de cada viatura, tempo real, está identificada nos mapas do Centro de Comando e Controle de Nova York. Os policiais, por sua vez, levam um aparelho de telefone celular, que permite acesso a informações, conforme a hierarquia e necessidade. E todas as viaturas tem um tablet.
"Talvez ainda tenhamos a necessidade de reforçar a tecnologia para os policiais nas viaturas (no Rio Grande do Sul). Mas acho que estamos em um bom caminho, e isso reforça a importância dos investimentos no RS Seguro", concluiu Leite.