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Ind�stria

- Publicada em 22h13min, 02/10/2019.

Especialista alerta que internet impactar� tudo e todos

Brit�nico atraiu grande p�blico em sua primeira palestra no Brasil

Brit�nico atraiu grande p�blico em sua primeira palestra no Brasil


/RAFAEL CAVALLI/DIVULGA��O/JC
Roberto Hunoff, de Caxias do Sul
Um evento de referência nacional com o objetivo de contribuir para melhorar a competitividade e a inovação da cadeia de valor entre grandes e pequenas empresas. Assim foi o Encadear Summit 2019 - Fórum de Encadeamento Produtivo, realizado no primeiro dia da Mercopar, que se encerra nesta quinta, em Caxias do Sul. Uma das palestras, sobre a digitalização da economia, foi apresentada por Nick Wright, head de indústria de manufatura na Digital Catapult, em Londres, Inglaterra.
Um evento de referência nacional com o objetivo de contribuir para melhorar a competitividade e a inovação da cadeia de valor entre grandes e pequenas empresas. Assim foi o Encadear Summit 2019 - Fórum de Encadeamento Produtivo, realizado no primeiro dia da Mercopar, que se encerra nesta quinta, em Caxias do Sul. Uma das palestras, sobre a digitalização da economia, foi apresentada por Nick Wright, head de indústria de manufatura na Digital Catapult, em Londres, Inglaterra.
Pela primeira vez em solo brasileiro, Wright discorreu sobre o mundo da tecnologia e como a empresa em que trabalha pode ajudar a conectar organizações e startups, unindo pequenos problemas com negócios que possuem potenciais e soluções possíveis. Ele relatou as dificuldades e a rotina no mercado de tecnologia do Reino Unido. "Londres é um polo de inovação digital, mas queremos mais programas fora da Europa para espalhar essas ideias. Nosso maior programa é o Creative XR, que usa o financiamento dos Conselhos das Artes do Reino Unido para transferir às startups recursos para que elas desenvolvam novas experiências no mercado industrial, proporcionando também novas experiências às pessoas", destacou.
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Wright explicou que o trabalho que desenvolve se resume a dar às grandes e pequenas empresas e startups, por meio de recursos e oportunidades, o que elas jamais teriam de outra forma. Um desses acessos pode ser através de outro programa, agora voltado para a internet das coisas. Para ele, o mercado para internet das coisas cresce muito no setor de manufatura. "Montamos um programa chamado coisas conectadas para fazer testes em áreas de baixa potência e um programa de aceleração para criar tecnologia para estes dispositivos. Temos um programa com mais de 1.200 startups que passaram pela nossa empresa. A internet terá um impacto sobre tudo o que fazemos. No futuro, todas as coisas e produtos estarão conectados umas com as outras", destacou.
Ele também tratou sobre inteligência artificial. Para Nick Wright, é preciso estar pronto para esta tecnologia, para entender e conseguir fazer com que ela funcione bem. "Isso é muito difícil. Damos apoio e temos grandes resultados com empresas que usam, por exemplo, esta tecnologia para o tratamento contra o câncer", lembrou.
Ao tomar conhecimento que um dos problemas mais sérios no Brasil é a conectividade restrita, Wright disse ser possível resolver com uma antena, que custa em média 100 libras. Assim, é possível usar o serviço de internet com acesso barato e sem passar pelas redes de operadoras de celular. "Ter uma boa conectividade nacional é um desafio a ser superado", provocou. Na abertura do Encadear Summit 2019, o diretor técnico do Sebrae-RS, Ayrton Pinto Ramos, destacou que o mundo dos negócios tem passado por mudanças significativas e que, a partir da revolução digital, surgiram modelos tecnológicos destrutivos.

Secret�rio defende mudan�a de cultura nas organiza��es

A inova��o por meio da utiliza��o de startups tamb�m foi tema discutido no Encadear Summit. O secret�rio de Inova��o, Ci�ncia e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Luis da Cunha Lamb, apresentou projetos de encadeamento produtivo entre empresas �ncoras e micro e pequenas organiza��es. Salientou a necessidade da mudan�a cultural dentro das organiza��es.

O executivo do Instituto H�lice, Thomas Job Antunes, explicou a forma de trabalho da organiza��o na regi�o da Serra Ga�cha, quando quatro grandes empresas (Randon, Marcopolo, Soprano e Florense) realizam trabalho de conex�o com startups. Coube ao Instituto H�lice apresentar as condi��es para a parceria. "Partiu-se da l�gica da escassez para a l�gica da abund�ncia, em um movimento colaborativo em que todos atuam em conjunto, criando uma nova forma de pensar". Na palestra, Antunes explicou que a utiliza��o de startups na cria��o de ideias e solu��es economiza tempo e recursos das empresas, e cria uma fonte de receita para os pequenos empreendedores da �rea digital. O sucesso do projeto foi reconhecido e, com isso, o Instituto H�lice j� conta com 13 empresas associadas que procuram por novas ideias por meio de incubadoras de startups, como a TecnoUCS, em Caxias do Sul.

Alexandre Gewehr, gestor de Tecnologia da Informa��o da AGCO, falou da import�ncia da inova��o no processo de crescimento da empresa. "Somos grandes, mas h� certa lentid�o no processo de cria��o dentro da estrutura interna. Por isso, a necessidade de inovarmos, dando aos colaboradores a oportunidade de questionarem as regras existentes".

Ilha Simecan re�ne 11 empresas associadas

Entidade tem avalia��o sobre os resultados da feira
Entidade tem avalia��o sobre os resultados da feira
/EDUARDO ROCHA/DIVULGA��O/JC

O Sindicato das Ind�strias Metalmec�nicas e Eletroeletr�nicas de Canoas e Nova Santa Rita (Simecan) participa, mais uma vez, da Mercopar. Neste ano, a Ilha Simecan re�ne 11 empresas e o Instituto Empresarial de Incuba��o e Inova��o Tecnol�gica, mantido pelo sindicato. A participa��o na Mercopar conta a parceria da Prefeitura de Canoas. As empresas expositoras aproveitam a feira para a divulga��o de seus produtos e servi�os para um p�blico formado por empres�rios, diretores e t�cnicos que t�m poder de decis�o, com a perspectiva de alavancar novos neg�cios. "Participamos da Mercopar por ser um evento j� tradicional, onde muitos contatos s�o realizados e neg�cios encaminhados", observa o presidente Roberto Machemer.

Satisfeito. Assim, o diretor executivo do Simecan, Sergio Welter, avalia a participa��o da entidade na Mercopar. No ano passado, lembra Welter, um esbo�o de recupera��o econ�mica come�ou a surgir. "Mas, agora, as perspectivas s�o as melhores poss�veis. Se continuarmos assim, no ano que vem vamos comemorar ainda mais", afirma. A possibilidade de prospectar novos neg�cios, conhecer novas tecnologias e ter acesso a grandes empresas, permitindo a interface com as pequenas � um dos prop�sitos da presen�a da Ilha Simecan na Mercopar. Est�o na feira as empresas Balan�as Saturno, Biometal, Bucher Hidr�ulica, Casenote Montagens Industriais, Cutelaria Vargas, Fratec Industrial Mec�nica, Inelbra, Omnitec Automa��o, Sold, Telas Rio Branco e V�nus, al�m do instituto.

Segundo dia foi marcado por intenso movimento

O segundo dia da Mercopar, em Caxias do Sul, foi de grande movimento desde o in�cio da tarde, com a abertura dos pavilh�es � visita��o. No meio da tarde, filas enormes eram registradas para o cadastramento de visitantes e, no interior dos pavilh�es, a circula��o, em alguns pontos, chegou a ser dif�cil. A maioria dos 315 estandes est� montada nos dois pisos do Centro de Eventos. No pavilh�o 1 se destacam os espa�os para as programa��es paralelas, que t�m atra�do a aten��o dos visitantes. Nestes locais s�o tratados temas sobre inova��o e ind�stria 4.0, al�m das rodadas de neg�cios, com mesas e cadeiras sempre lotadas. Para o �ltimo dia da feira � esperada a visita do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Ele far� uma visita��o guiada a algumas empresas expositoras e espa�os como o Sal�o de Neg�cios e o Sal�o de Inova��o. O funcionamento da feira � das 13h �s 20h.

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