Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Inovação

- Publicada em 03 de Junho de 2022 às 03:00

Solução energética também surge a partir de um problema industrial

Um dos estudos investiga a produção de hidrogênio branco tendo como matéria-prima a água proveniente de resíduos

Um dos estudos investiga a produção de hidrogênio branco tendo como matéria-prima a água proveniente de resíduos


/alex rocha/pmpa/divulgação/jc
Eduardo Torres
Entre os principais projetos em fase de concretização da Sílex no Rio Grande do Sul está a construção de uma pequena usina, com capacidade inicial de gerar 1 MW (capaz de abastecer uma cidade de 15 mil habitantes), em Araricá, no Vale do Sinos. O diferencial estará, como é a especialidade da empresa gravataiense, na matéria-prima: serão fonte os resíduos do setor coureiro-calçadista.
Entre os principais projetos em fase de concretização da Sílex no Rio Grande do Sul está a construção de uma pequena usina, com capacidade inicial de gerar 1 MW (capaz de abastecer uma cidade de 15 mil habitantes), em Araricá, no Vale do Sinos. O diferencial estará, como é a especialidade da empresa gravataiense, na matéria-prima: serão fonte os resíduos do setor coureiro-calçadista.
"É uma forma de potencializar o que a região tem em abundância. Ao invés de representar um problema ambiental, estes resíduos passarão a ser uma solução ao meio ambiente, inclusive com a geração de créditos de carbono para as empresas do setor", diz Luiz Gilberto Lauffer.
O projeto está em fase de licenciamento junto à Fepam, e a perspectiva é de que já seja possível operar no final deste ano, inclusive com uma meta de ampliação já definida, para chegar a uma capacidade de 5 MW (energia para 75 mil casas).
Em outro projeto, desenvolvido em um hospital de São Paulo, a empresa transforma lixo hospitalar em energia e em óleo combustível. A estimativa é de que 18% deste tipo de material é capaz de gerar óleo combustível.
"Foi um investimento de R$ 17 milhões do hospital. Algo que se paga em quatro meses se formos considerar os gastos que tinham para levar cinco mil quilos de lixo para aterros", aponta o engenheiro.
Se Porto Alegre investisse em tecnologias para a transformação dos resíduos urbanos em energia, por exemplo, garantiria quatro meses de energia para toda a cidade somente com a mineração do antigo aterro ainda visível na zona norte da cidade, próximo à Avenida Sertório.
Entre os processos mais inovadores da Sílex atualmente estão estudos desenvolvidos em parceria com europeus da Bélgica, Portugal, Espanha e Alemanha para a produção do hidrogênio branco, que não gera qualquer emissão atmosférica, e tem como sobra de produção somente água, a partir de resíduos, gás combustível ou biomassa.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO