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Meio Ambiente

- Publicada em 03 de Junho de 2021 às 21:00

Moss: a empresa que busca ser a Amazon ambiental do mundo

Luis Adaime é o CEO da empresa

Luis Adaime é o CEO da empresa


MOSS/DIVULGAÇÃO/JC
Pedro Carrizo
Autointitulada como a maior plataforma digital de créditos de carbono do mundo, a Moss quer revolucionar a forma com que são comercializados os ativos verdes no mercado voluntário. Através do blockchain, o ativo de carbono da Moss (MCO2) tem as mesmas características do crédito, mas como toda a segurança da criptografia de ponta, e a possibilidade de pessoas físicas também poderem comprar créditos em poucos cliques.
Autointitulada como a maior plataforma digital de créditos de carbono do mundo, a Moss quer revolucionar a forma com que são comercializados os ativos verdes no mercado voluntário. Através do blockchain, o ativo de carbono da Moss (MCO2) tem as mesmas características do crédito, mas como toda a segurança da criptografia de ponta, e a possibilidade de pessoas físicas também poderem comprar créditos em poucos cliques.
Já foram mais de 1,3 milhão de créditos vendidos pela empresa, que é responsável pelo maior estoque de créditos de carbono da história, com 2 milhões de toneladas, todas derivadas de projetos de conversação florestal na Amazônia. Em maio de 2021, o valor do ativo estava cotado em R$ 70.
Na visão de Luís Adaime, fundador e CEO da empresa, a Moss atua como uma varejista digital de crédito de carbono. “Compramos no atacado, em grande quantidade, de seis projetos certificados, e vendemos no varejo para empresas e pessoas físicas”, contextualiza. Um dos projetos fica na Amazônia peruana e os outros cinco na brasileira.
Segundo Adaime, a Moss quer emular os passos da Amazon.com, que hoje é uma das maiores empresas do mundo, mas começou com a venda de livros na internet, em uma época em que as livrarias físicas ainda dominavam. "A Moss quer trilhar um caminho igual. Só substituir livros por créditos de carbono. Queremos ser a Amazon ambiental do mundo."
A empresa busca se diferenciar dos ativos de carbono comercializados hoje no mercado voluntário de três formas. Na seleção minuciosa dos projetos de quem a Moss compra, o que Adaime atribui como um selo de qualidade. Na agregação de tecnologias de criptografia, processamento de dados, rastreabilidade e monitoramento para impedir qualquer tipo de fraude. E, por fim, é a facilidade que a empresa gerou no processo de compra de créditos e cálculos de emissão de carbono, buscando ser o mais próximo possível do conceito de "one click".
“Antes a empresa teria que contratar uma assessoria para ver quanto ela emite. Levantar vários dados, negociar com projetos, investigar se projetos são verídicos, para no final de vários meses fechar uma compra. Isso é feito em microsegundos no site da Moss ou numa bolsa digital”, ressalta o CEO.
O novo modelo tem atraído grandes empresas e a Moss escalona em alta velocidade, inclusive patrocinando o time de basquete do Flamengo. Desde 2020, quando se lançou no mercado, já foi responsável pela compensação de carbono de empresas como Ifood, Rally dos Sertões, Mercado Bitcoin e está para anunciar a parceria com uma grande companhia aérea.
Outro diferencial de sua plataforma é que qualquer pessoa física pode comprar créditos, seja para compensar suas emissões, mas principalmente como investimento de um ativo que tudo indica que deve se valorizar.
“Por que o público quer consumir mais de empresas sustentáveis ou comprar ativos de carbono? Porque os millennials se tornaram o grupo demográfico mais importante e os que estão mais preocupados com o que consomem”. Além disso, acrescenta Adaime, o crédito de carbono deve ser a nova reserva de valor global, o novo ouro, então muitos compram o ativo para segurar, apostando numa valorização a médio e longo prazo.
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