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Hannover Messe

- Publicada em 04 de Abril de 2019 às 08:50

Pepperl+Fuchs volta a expor na Mercopar e vira chamariz, diz superintendente do Sebrae-RS

"A presença da Pepperl+Fuchs terá muito impacto para quem está pensando em participar da Mercopar", diz Godoy

"A presença da Pepperl+Fuchs terá muito impacto para quem está pensando em participar da Mercopar", diz Godoy


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
“Foi uma surpresa para mim que já estão com estande na Mercopar!”, afirmou o superintendente do Sebrae-RS, André Godoy, ao ouvir de executivos da gigante global de sensores industriais Pepperl+Fuchs que a empresa já reservou espaço na feira que vai de 1 a 3 de outubro em Caxias do Sul. A Pepperls+Fuchs voltará à mostra, organizada pelo Sebrae-RS, depois de ficar três anos ausente.  
“Foi uma surpresa para mim que já estão com estande na Mercopar!”, afirmou o superintendente do Sebrae-RS, André Godoy, ao ouvir de executivos da gigante global de sensores industriais Pepperl+Fuchs que a empresa já reservou espaço na feira que vai de 1 a 3 de outubro em Caxias do Sul. A Pepperls+Fuchs voltará à mostra, organizada pelo Sebrae-RS, depois de ficar três anos ausente.  
A presença da companhia alemã terá muito impacto para quem está pensando em participar da próxima Mercopar, aponta Godoy. O Sebrae-RS, que criou a mostra, aposta em repetir 2018 ou crescer. "Vamos disseminar esta informação (da Pepperl+Fuchs), pois vai chamar muita gente. Por enquanto, é a maior e primeira multinacional a reservar espaço", citou. "Ela é chamariz de outras empresas."
A volta da fabricante de sensores industriais, que cresce no mercado do Sul, segundo seus executivos, será oportunidade para turbinar rodadas de negócios e chance para fornecedores locais e mesmo quem necessita dos dispositivos estreitar relacionamento, observa o superintendente. O fator que fez a Pepperl voltar a expor é a aposta de novo cenário na economia.
Segundo Dênis Leonardo, diretor no Brasil, instabilidade no País nos anos recentes vou a empresa a ficar fora da Mercopar por um período. Leonardo citou que, me meio à recessão, a companhia cresceu, chegando a uma alta de 37% na receita bruta em 2018.   
Godoy destaca que a feira em Caxias vem passando por mudanças na concepção. A ideia é desenvolver a partir de 2020 o conceito de empresa âncora, com marcas como as brasileiras Randon e Marcopolo para atrair as pequenas. Outro detalhe que ele ressalta é que o perfil mudou e que a Mercopar deixou de ser o que a consagrou como a maior feira de subcontratação do Brasil.
"Isso gerou um preconceito e não não existe mais. Estamos revitalizado a mostra, pois nossa função é aproximar pequenas empresas das grandes", diz ele. Para 2019, uma novidade é a parceria com a Fiergs, que tem expertise em feiras. Nos últimos dois anos, o Sebrae-RS ficou sozinho na organização, pois a Deutsch Messe, a mesma que faz a Feira de Hannover, acabou saindo e a entidade de apoio a micro e pequenas empresas teve de tocar sozinha.
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Executivos da Pepperl+Fuchs informaram a Godoy (À direita) na Feira de Hannover que estarão em Caxias do Sul  
Godoy diz que o desafio em 2019 é recuperar porte do evento. Ele lembra que, em 2014, a Mercopar chegou a ter 14 mil metros quadrados de áreas de exposição, um fito no Brasil, mas que o tamanho recuou a pouco mais de 6 mi metros quadrados no ano passado.
"Conseguimos a parceria com a Fiergs, que tem know how de fazer com o suporte do seu centro de negócios internacionais, e dá mais legitimidade à feira, pois a federação é a entidade maior da indústria gaúcha", ressalta Godoy. "Será uma nova feira". Também estarão presentes espaços e iniciativas que marcam as ações do Sebrae, como áreas de inovação, programas nacionais como o Like a Boss e Startup Day. "Precisamos introduzir as micro e pequenas empresas na nova economia", completa o superintendente.
Godoy participou da conversa de uma hora entre o presidente da Fiergs, Gilbrto Petry, dirigentes da federação e Ciergs, com três executivos da companhia. Segundo o superintendente do Sebrae-RS, os alemães queriam saber sobre as expectativas para o novo governo. Godoy e Petry sinalizaram que há otimismo, mas as mudanças devem ser graduais. 
No contato com a companhia de sensores, as perspectivas apontam para a possibilidade de investimentos, desde nova unidade de distribuição até uma fábrica. O Rio Grande do Sul se habilita a receber investimentos. "Combinamos de fazer uma aproximação maior para fazer atividades especiais com eles. Como multinacionais, eles abrem as portas para interação com grandes e pequenas empresas no Brasil", disse Godoy.
Sobre a presença na Feira de Hannover, o dirigente do Sebrae-RS lembra que o evento ajuda a disseminar a inovação, que é possível mesmo para pequenos negócios. "Para mim, ficou claro que não existe futuro fora da inovação, mesmo para pequenas empresas", reforçou. "'É importante estarmos presentes aqui."
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