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expodireto

- Publicada em 17 de Março de 2019 às 22:48

Compras com recursos próprios crescem na feira

Compras feitas sem necessidade de financiamento somaram R$ 235 milhões

Compras feitas sem necessidade de financiamento somaram R$ 235 milhões


/EXPODIRETO COTRIJAL/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Com propostas de compra que somam R$ 2,419 bilhões, e destaque para o crescimento das aquisições com recursos próprios do produtor, a Expodireto Cotrijal se encerrou na última sexta-feira com alta de 9,6% sobre os valores solicitados no ano passado. De acordo com Nei César Mânica, presidente da Cotrijal, as compras feitas sem necessidade de financiamento somaram R$ 235 milhões, alta de 38% sobre a edição de 2018.
Com propostas de compra que somam R$ 2,419 bilhões, e destaque para o crescimento das aquisições com recursos próprios do produtor, a Expodireto Cotrijal se encerrou na última sexta-feira com alta de 9,6% sobre os valores solicitados no ano passado. De acordo com Nei César Mânica, presidente da Cotrijal, as compras feitas sem necessidade de financiamento somaram R$ 235 milhões, alta de 38% sobre a edição de 2018.
"O crescimento expressivo via recursos próprios mostra que o produtor está capitalizado e que havia se preparado para essas aquisições", avalia Mânica.
Ainda de acordo com balanço divulgado no encerramento do evento, as propostas encaminhadas aos bancos privados somaram R$ 1,548 milhão ( 13%), via financiamento direto das indústrias, R$ 344 milhões ( 1%) e outros R$ 290,6 milhões (-12%) em negócios no pavilhão internacional. Já o pavilhão da agricultura familiar teve vendas totais de R$ 1,05 milhão (-3%).
Na área internacional, a queda ocorreu, segundo Mânica, devido à suspensão de um programa da Apex, uma semana antes do evento, somada à ausência de compradores internacionais tradicionalmente trazidos pelo Ministério da Agricultura. "Além disso, uma grande cooperativa argentina que tradicionalmente vinha não veio neste ano. Tudo isso afetou os negócios internacionais", complementa o presidente da Cotrijal.
Mânica avalia, ainda, que a feira poderia ter atingido a projeção inicial de crescer 20%, caso essas ausências internacionais não tivessem ocorrido. Além do fato de já estarem esgotadas algumas linhas de crédito do Pronaf, destinadas à agricultura familiar, tradicional público frequentador do evento.
A melhor notícia da feira, porém, disse Mânica, aconteceu fora do parque: as melhorias na ERS-142. O pleito de mais de 30 anos do setor, de duplicação da rodovia, ao menos no trecho entre Carazinho e Não-Me-Toque, foi anunciado pelo governo do Estado antes da abertura da Expodireto. "Ficamos sabendo que as obras poderão começar nesta semana e devem estar concluídas em 90 dias. Eu acho esse prazo bastante arrojado, vamos esperar para ver. Mas o importante é que a obra seja feita. Já tivemos mortes e acidentes demais nesse trecho", lembrou Mânica.
Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Gedeão Pereira, a grande marca da 20ª edição foi a política. A presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, acompanhado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e de diferentes deputados federais e senadores, fortalece a proximidade do agronegócio com a União.
O tema das relações entre os produtores rurais e os governantes foi reforçado, ainda, pela realização, durante a Expodireto da Audiência Pública da Comissão de Agricultura do Senado, que tem como vice-presidente o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP). O tema mais debatido no encontro, claro, foi o futuro do Plano Safra. "Não podemos ter recursos mais caros ao produtor. Vamos nos mobilizar para isso", ressaltou Heinze.
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