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- Publicada em 14 de Março de 2022 às 03:00

Marcas levam tecnologia e inovação ao parque

Silo bolsa se apresenta como alternativa de armazenagem móvel

Silo bolsa se apresenta como alternativa de armazenagem móvel


MARCHER BRASIL/REPRODUÇÃO/JC
O produtor rural está cada vez mais se profissionalizando. Mesmo em uma região com agricultura essencialmente familiar como é o Rio Grande do Sul, agricultores e pecuaristas modernizam processos e equipamentos, utilizam sistemas tecnológicos e implementam melhorias com objetivo de otimizar a produção.
O produtor rural está cada vez mais se profissionalizando. Mesmo em uma região com agricultura essencialmente familiar como é o Rio Grande do Sul, agricultores e pecuaristas modernizam processos e equipamentos, utilizam sistemas tecnológicos e implementam melhorias com objetivo de otimizar a produção.
Durante a Expodireto - uma feira que se propõe a ser um reduto de inovação no agro - o interesse por novos produtos que aumentem a capacidade do produtor ficou claro. Além de diversas palestras com foco em tecnologia e inovação, foram muitas as marcas que marcaram presença em Não-Me-Toque oferecendo alternativas inteligentes ao bom público do evento.
Há 20 anos, no Brasil, não se falava de armazenagem móvel de grãos. Hoje, uma alternativa já se apresentava aos silos estáticos tradicionais. É o silo bolsa, tecnologia que vem crescendo no País e ganhando cada vez mais espaço no mercado.
Pioneira no produto há 17 anos, a Marcher amplia as vendas deste modelo em dois dígitos acima do crescimento médio da indústria de máquinas nos últimos anos, segundo o gerente comercial da marca, Mauro Longa.
Ele elenca benefícios do uso deste modelo de armazenagem: custo baixo, cerca de R$ 1,00 por saca de soja e sem a necessidade de gosto com logística e transporte para o armazenamento em cooperativas ou cerealistas; é uma bolsa hermética, vedada, sem a presença de oxigênio, o que permite manter a qualidade dos grãos secos por até dois anos; e a mobilidade, afinal a bolsa é descartável após o uso, então é possível manter o grão sem precisar investir em estrutura permanente em terras arrendadas, por exemplo.
Para Longa, o silo bolsa não é mais utilizado pois "o produtor não conhece essa tecnologia". Este é o principal desafio da marca - apresentar este conceito alternativo de armazenagem, sendo a Expodireto um grande propagador da informação. Há muito espaço de crescimento para o produto.
Antes do armazenamento, a produção do grão começa na semente. E é a qualidade da variedade que define o potencial produtivo da lavoura. Por isso, a escolha da semente é fundamental para o sucesso e longevidade da produção. O agricultor deve levar em conta a qualidade, as tecnologias embarcadas e a genética na hora de tomar a decisão de qual variedade semear.
Já a Corteva levou seu recente lançamento, o Sistema Enlist: uma das mais aguardadas tecnologias do agronegócio que pretende revolucionar o setor com uma nova opção de biotecnologia para sementes de soja que une genética de alta performance ao melhor manejo de plantas daninhas e lagartas. Segundo a empresa, o sistema promove uma experiência que possui como principais benefícios a diversidade, conveniência, flexibilidade e maior controle na aplicação, por isso é considerado a escolha mais simples para a produtividade evoluir.
No estande da Case IH, visitantes puderam conhecer as máquinas 100% conectadas da marca, que oferecem aos produtores conectividade total e, assim, uma nova maneira de administrar seus negócios - com a liberdade de ajustar, gerenciar, monitorar e transferir dados em tempo real.
 

Instituições apresentam alternativas inteligentes aos produtores

Conhecimento e expertise são fundamentos essenciais às lavouras e muito buscados durante esta edição da Expodireto. A aposta da Emater - referência na extensão agropecuária no Estado - foi na energia solar fotovoltaica como estratégia de redução de custos e autonomia na propriedade.
Aproveitar a luz solar na geração de energia elétrica em propriedades rurais e residências tem se tornado cada vez mais comum, sendo uma forma de contribuir com o meio ambiente, por meio do aproveitamento de fontes renováveis, e com a redução dos custos de produção, economizando-se na conta de energia elétrica.
Gerar a própria energia e injetar na rede está permitido no Brasil desde 2012. "É uma tecnologia que se adapta muito bem à realidade de muitas propriedades rurais, podendo melhorar a renda dos agricultores de maneira sustentável e sem aumentar a demanda de mão de obra. Apesar de não remunerar diretamente, possibilita uma importante economia na tarifa energética", destaca o extensionista do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Casca, Maurício Dall Aqua, coordenador da parcela sobre o tema na Expodireto.
Durante a feira, a Universidade de Passo Fundo (UPF) apresentou sua nova Escola de Ciências Agrárias, Inovação e Negócios. A novidade faz parte do novo modelo político-administrativo da instituição, com estrutura mais moderna, integrada e conectada internamente e também à realidade do mercado. O objetivo é qualificar os processos de gestão e avançar na excelência acadêmica e na produção de conhecimento.
A reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, explicou que a nova escola foi planejada com foco no desenvolvimento sustentável da região Norte do Rio Grande do Sul e está alinhada às transformações sociais e às exigências do mercado. "Inovamos para melhor responder às necessidades do nosso tempo e do futuro. Temos que pensar cada vez mais na formação que conecta conhecimentos de diferentes áreas e que desafia o estudante a propor soluções para os problemas da vida real, sobretudo diante das possibilidades que a ciência, a tecnologia e a inovação oferecem", ressaltou.