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Pandemia

- Publicada em 08 de Março de 2022 às 18:06

Uso de máscaras é raro dentro do parque em Não-Me-Toque

Não há público máximo no parque, distanciamento entre assentos nas palestras e em restantes

Não há público máximo no parque, distanciamento entre assentos nas palestras e em restantes


ramiro furquim/jc
Se a Expointer impulsionou a volta dos grandes eventos para o Rio Grande do Sul após a pandemia, em setembro de 2021, a Expodireto, agora, parece representar a queda das máscaras, em um evento praticamente sem fiscalização de protocolos sanitários ainda necessárias para frear a disseminação da Covid-19.
Se a Expointer impulsionou a volta dos grandes eventos para o Rio Grande do Sul após a pandemia, em setembro de 2021, a Expodireto, agora, parece representar a queda das máscaras, em um evento praticamente sem fiscalização de protocolos sanitários ainda necessárias para frear a disseminação da Covid-19.
Para a Expointer, a primeira grande feira desde que identificada a presença do coronavírus no Estado, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) montou um plano de prevenção especial para justificar, pela primeira vez, um evento que poderia receber até 25 mil pessoas. Na ocasião, fiscais da pasta ficavam espalhados pelo Parque Assis Brasil, em Esteio, fornecendo esclarecimentos, recomendações e solicitando educadamente que as pessoas cumprissem os protocolos previamente estabelecidos.
Em Não-Me-Toque, o mesmo não ocorre. Não há fiscais da Saúde no parque, tampouco os visitantes são orientados sobre uso de máscaras e demais regras. Também não há público máximo no parque, distanciamento entre assentos nas palestras e mesmo em restantes.
O próprio presidente da Cotrijal, realizadora da feira, declarou na abertura do evento: "Para nós, do agronegócio, a pandemia não foi um limitador. Alguns setores da economia se aproveitaram da pandemia para não trabalhar. Agora, a pandemia está passando e nós queremos continuar trabalhando", afirmou Nei César Mânica. "Os protocolos estão sendo cumpridos, mas não há muita exigência hoje. Gradativamente, estamos voltando à normalidade", concluiu o anfitrião.
A maior parte dos espaços na Expodireto são estandes abertos, com boa circulação de ar e baixa periculosidade de contágio. O uso de máscaras, porém, também não é respeitado em ambientes fechados, como em eventos no auditório central, nos banheiros e mesmos nos buffets dos restaurantes.
“A vacinação já avançou bastante e o número de infecções está caindo, acho que isso dá uma confiança demasiada. O vírus não acabou e a medida que ele circula mais podem surgir novas variantes. Acho que não é o momento para deixar o uso da máscara, que é uma coisa tão simples, tão básica, mas que protege tanto”, afirma produtora rural criadora de gado leiteiro, Nêmora Schereiner, uma das poucas pessoas que se encontrava utilizando máscara nas ruas da Expodireto.
Ela aponta que mesmo os trabalhadores internos da feira têm dispensado cuidados básicos frente à Covid-9, mas afirma que, com protocolos, é possível e seguro que eventos como a Expodireto continuem sendo realizados. “Acho que há uma possibilidade muito boa de continuar realizando eventos como esse, principalmente em lugar aberto, e no momento que vai ter um contato estar usando máscara. Com cuidados, consegue se manter o controle”, diz a visitante.
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