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expodireto

- Publicada em 06 de Março de 2020 às 11:14

Investida paraguaia no agronegócio gaúcho

Astigarraga diz que é possível ampliar a força das exportações de alimentos pelos dois países

Astigarraga diz que é possível ampliar a força das exportações de alimentos pelos dois países


ALEXANDRO AULER/JC
Thiago Copetti
Empresários e políticos do Paraguai e gaúchos já estabelecidos no país vizinho formaram a maior delegação internacional na Expodireto deste ano. A delegação contou com 12 pessoas, inclusive o ministro da Agricultura do país, Rodolfo Alfaro, e promete ser ainda maior em 2021, assegura Carlos Astigarraga, representante do departamento de Indústria e Comércio do governo paraguaio. A principal vitrine para atrair investimentos? Energia barata e poucas burocracias, tudo sob o guarda-chuva da chamada Lei de Maquila, que prevê impostos reduzidos e inúmeros incentivos à produção industrial voltada à exportação, fazendo o Paraguai uma plataforma de vendas para todo o mundo.
Empresários e políticos do Paraguai e gaúchos já estabelecidos no país vizinho formaram a maior delegação internacional na Expodireto deste ano. A delegação contou com 12 pessoas, inclusive o ministro da Agricultura do país, Rodolfo Alfaro, e promete ser ainda maior em 2021, assegura Carlos Astigarraga, representante do departamento de Indústria e Comércio do governo paraguaio. A principal vitrine para atrair investimentos? Energia barata e poucas burocracias, tudo sob o guarda-chuva da chamada Lei de Maquila, que prevê impostos reduzidos e inúmeros incentivos à produção industrial voltada à exportação, fazendo o Paraguai uma plataforma de vendas para todo o mundo.
“A partir dos bons resultados dessa visita, no ano que vem pretendemos trazer 20 pessoas para a Expodireto. Temos a firme decisão de ser como um Estado a mais do Brasil. Juntos, podemos ampliar significativamente a força das exportações de alimentos pelos dois países”, avalia Astigarraga.
De acordo com o representante do departamento de Indústria, o Paraguai abriga 500 mil “brasiguaios”, uma das maiores comunidades brasileiras em terras estrangeiras. Gildeoni da Silva, gaúcho que se especializou em apoiar investimentos brasileiros no Paraguai, lista alguns dos atrativos vinculados à produção de soja no Paraguai país vizinho, onde centenas de gaúchos cultivam a oleaginosa.
“O país tem a terceira maior frota de barcaças do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, é terceiro maior exportador de óleo de soja e quinto maior produtor do grão no mundo”, lista Silva.
A proximidade gaúcha com o país vizinho ao Brasil, porém, se estende muito além do plantio de soja, onde os gaúchos se tornaram presença constante, assegura o consultor. A indústria têxtil, por exemplo, já abriga dezenas de fabricantes brasileiros e com o recente acordo no setor de autopeças firmado entre os dois países, esse deve ser um novo foco de negócios.
Nos últimos três anos, diz Silva, entre 250 e 280 empresas brasileiras já se instalam no Paraguai atraídas pela Lei de Maquila. No agronegócio, devem crescer as parcerias, por exemplo, para plantio e beneficiamento de arroz no Paraguai. Em breve, revela o consultor, uma comitiva do setor metalmecânico da serra gaúcha irá ao Paraguai conhecer os atrativos do país.
“No agronegócio, há espaço gigante para investimentos brasileiros em laticínios, avicultura, suinocultura, entre outros. Na Expodireto, fizemos bons contatos. Um grande produtor de micronutrientes, que confirmou que está indo para lá, assim como um importante produtor de arroz e de gado”, conta Silva, sem revelar nomes, por questões de confidencialidade.
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