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Entidade médica

- Publicada em 15 de Outubro de 2021 às 20:30

Associação Médica do Rio Grande do Sul completa 70 anos no dia 27 de outubro

Junqueira Jr. lembra os médicos que morreram no combate à Covid

Junqueira Jr. lembra os médicos que morreram no combate à Covid


/AMRIGS/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
No mês em que completa sete décadas de representatividade dos profissionais do setor, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) realiza uma série de festividades.
No mês em que completa sete décadas de representatividade dos profissionais do setor, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) realiza uma série de festividades.
O aniversário de 70 anos da entidade é no dia 27 de outubro, quando a Assembleia Legislativa irá agraciar a Amrigs com a Medalha da 55ª Legislatura. Outra homenagem ocorreu no dia 14, quinta-feira, na Câmara Municipal de Canoas.
No dia 24 de outubro, às 10h, ocorre um ato religioso na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. "A missa deve homenagear os médicos que se infectaram e os que morreram por conta do novo coronavírus durante o enfrentamento da Covid-19 no Estado", destaca o presidente da Amrigs, Gerson Junqueira Jr.
Segundo ele, outra iniciativa será a inauguração, em novembro, do Memorial da Gratidão - monumento em bronze de autoria do escultor e cirurgião plástico, Paulo Favalli. De acordo com Junqueira Jr, a obra é uma homenagem aos médicos que morreram durante o enfrentamento da doença, e deve ficar exposta permanentemente na sede da Associação Médica.
Lembrando que um dos objetivos da entidade é a "expansão do conhecimento e das boas práticas tendo a ciência médica como o principal pilar", o presidente da Amrigs diz que o cooperativismo é outra base da Associação. "Juntos, somos mais fortes, e temos mais poder e voz", declara. "Nossos tópicos também são a defesa profissional na educação médica", sublinha Junqueira Jr.
No que se refere ao enfrentamento da pandemia de Covid-19, Junqueira Jr. observa que a área enfrentou muitos momentos difíceis, com o advento de um vírus desconhecido, mais de uma onda da doença, sendo que a terceira onda (em março e abril de 2021) ainda gerou esgotamento de leitos de UTI, contingenciamento de leitos e superlotação de hospitais, entre outros problemas, com profissionais dobrando de horário de trabalho, e alguns inclusive sofrendo com síndrome de burnout. 
"Ainda assim, médicos e outros profissionais de Saúde se mantiveram firmes e fortes. Teve muita dor e sofrimento, muitas pessoas morreram, muitos (infectados) ficaram com sequelas pós-Covid (respiratórias, renais, cardíacas, neurológicas e psicológicas)", destaca o presidente da Amrigs.
Na visão do dirigente, "a saúde mental de quem teve a doença "é um problema" a ser enfrentado pelos brasileiros. "Eu entendo que a população, ao longo destes (mais de 18) meses, percebeu melhor a importância dos médicos - e dos demais profissionais de saúde - na sociedade. Tanto que recebemos muitas homenagens, como palmas nas janelas, o que foi bem tocante." 
O presidente da Amrigs pondera que "agora surge outro desafio", que é o represamento de outras patologias que não foram diagnosticadas ou tratadas no período mais grave da pandemia. "São inúmeros pacientes com casos de hipertensão, diabetes, câncer, que precisam de cirurgias e de exames. Precisamos resolver esse grande contingente de pessoas com doenças a serem combatidas daqui para frente. Há uma demanda reprimida muito grande."
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