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Dia da Indústria

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 03:00

Vantagens competitivas aquecem a produção do segmento coureiro-calçadista

Calçados Bibi planeja aumentar em 20% seus resultados em 2019

Calçados Bibi planeja aumentar em 20% seus resultados em 2019


BIBI CALÇADOS/DIVULGAÇÃO/JC
João Dienstmann
Com uma forte presença no Vale do Sinos, o setor coureiro-calçadista vê no retrovisor os momentos de uma das mais graves crises do segmento no Rio Grande do Sul. O fechamento de empresas e a demissão em massa de trabalhadores trouxe um cenário desolador para centenas de pessoas que apostaram na expansão das fábricas. De 2016 a 2018, 10% de todos os empregados do setor no Estado foram demitidos. Números elevados para a representatividade que o RS tem no resultado final do acumulado no Brasil.
Com uma forte presença no Vale do Sinos, o setor coureiro-calçadista vê no retrovisor os momentos de uma das mais graves crises do segmento no Rio Grande do Sul. O fechamento de empresas e a demissão em massa de trabalhadores trouxe um cenário desolador para centenas de pessoas que apostaram na expansão das fábricas. De 2016 a 2018, 10% de todos os empregados do setor no Estado foram demitidos. Números elevados para a representatividade que o RS tem no resultado final do acumulado no Brasil.
O diretor de competitividade da Bibi Calçados, Rosnaldo da Silva, diverge do cenário, que não considera como "terra arrasada" sobre o segmento calçadista. Para ele, os calçados gaúchos ainda são requisitados em âmbito nacional e internacional e reconhecidos como qualificados, tanto em design quanto nos materiais utilizados para confecção. "Acredito que, às vezes, falte um pouco de autoestima da indústria para com seus produtos e sua capacidade. Produzimos itens com alto valor agregado, desejados em vários países e temos vantagens competitivas importantíssimas", ressalta. Uma dessas vantagens, conforme o diretor, é o fato de haver dentro de um raio de 100 km todo o tipo de empresa que ajuda a levar matéria-prima para as indústrias.
As fábricas do Rio Grande do Sul são responsáveis por fabricar um de cada cinco calçados que vão ao mercado para serem comercializados. São cerca de 2,2 mil empresas distribuídas pelo Estado, com cerca de 92 mil empregos diretos. Com uma planta em Parobé, no Vale do Paranhana, a Bibi emprega 500 funcionários, contando os que atuam diretamente na fabricação e também os ligados à parte administrativa. Metade da produção de 2.3 milhão de calçados anuais é feita no RS - o restante é feito em outra manufatura, localizada na Bahia.
Sobre a Bibi, Rosnaldo conta que a empresa apresentou resultado positivo de 4% no ano passado. Além da área fabril, a empresa apostou em lojas próprias e nas franquias para expandir seu mercado, direcionado ao público infantil. Hoje, há 100 lojas espalhadas pelo Brasil e a tendência é de expansão para esse ano. "Temos uma meta mais ousada para 2019, de crescer em 20% nosso faturamento e produção. Estamos fazendo os movimentos necessários para atingir esse objetivo", explica o diretor de competitividade.
A marca também anunciou mudanças em sua diretoria recentemente. O empresário Marlin Kohlrausch, integrante da empresa há 45 anos, sendo 30 deles como presidente da Bibi, terminou seu mandato no dia 25 de abril, data em que a marca completou 70 anos no mercado. Quem o sucedeu foi sua filha Andrea Kohlrausch, indicada pelos diretores e pelo Conselho Consultivo para ocupar o cargo de presidente. A indicação da executiva, atualmente responsável pela área de varejo e expansão de franquias da rede, termina um processo de sucessão que começou há sete anos com a capacitação de Andrea para suceder Marlin na presidência.
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