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Dia da Indústria

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 00:00

Crescimento lento, constante e clima otimista

Expectativa é de que o setor permaneça em recuperação, crescendo cerca de 2,5% em sua produção física

Expectativa é de que o setor permaneça em recuperação, crescendo cerca de 2,5% em sua produção física


/VINI DALLA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
O setor do plástico vem conseguindo manter um crescimento gradual, ainda que modesto, nos últimos anos, o que tem levado otimismo aos empresários da área. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), esse é o quarto setor industrial que mais emprega no Brasil dentre os setores da indústria de transformação, contando com quase 313 mil trabalhadores no País em 2018. No Rio Grande do Sul, há atualmente 1.300 empresas que geram 28 mil empregos diretos, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do RS (Sinplast).
O setor do plástico vem conseguindo manter um crescimento gradual, ainda que modesto, nos últimos anos, o que tem levado otimismo aos empresários da área. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), esse é o quarto setor industrial que mais emprega no Brasil dentre os setores da indústria de transformação, contando com quase 313 mil trabalhadores no País em 2018. No Rio Grande do Sul, há atualmente 1.300 empresas que geram 28 mil empregos diretos, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do RS (Sinplast).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a indústria registrou um aumento de 0,8% na produção de transformados plásticos - número que ficou abaixo das expectativas (2,2%). Foram produzidas 6,2 milhões de toneladas de produtos transformados e consumidas 6,6 milhões de toneladas de produtos plásticos.
A expectativa da Abiplast é que, em 2019, o setor permaneça em recuperação, mesmo que gradual, crescendo cerca de 2,5% em sua produção física em relação a 2018. A estimativa, porém, é que o setor alcance o volume de produção física de 2014 apenas em 2023.
"Enxergamos uma chance maior de retomada sustentável devido à perspectiva de aprovação da reforma da Previdência, fundamental para o controle da economia, e de uma maior abertura comercial, importante para o nosso setor que possui alta alíquota de imposto de importação de suas matérias-primas, sendo este um dos principais entraves para a competitividade da indústria de transformados plásticos", afirma o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho.
No Rio Grande do Sul, o clima também é de otimismo. O primeiro trimestre já foi de crescimento, impulsionado principalmente pela produção de embalagens para alimentos e pela demanda do setor agrícola, especialmente de maquinários.
Dados disponibilizados pelo IBGE mostram que, nos dois primeiros meses do ano, a indústria de transformados plásticos no País registrou retração de 3% em relação ao mesmo período de 2018, o que pode ser justificado pela queda de 8,3% na produção física de acessórios plásticos para construção civil. Em relação aos empregos, anda segundo o IBGE, houve a geração de 5.155 novas vagas no período. "Apesar desse crescimento, vale ressaltar que o setor continua em recuperação de vagas, ainda distante do número de 356 mil empregos em 2013", pondera Coelho.
Outro desafio enfrentado pelo setor está relacionado a avanços na produtividade. De acordo com o presidente da Abiplast, novas formas de organização, monitoramento e integração da produção trazidas pelas tecnologias ainda não estão implementadas no País. "Enquanto a indústria brasileira passava por uma crise, o mundo estava se estruturando e implementando as chamadas tecnologias 4.0. Nosso setor e o Brasil precisam também se adequar para não ficarem defasados tecnologicamente", alerta Coelho.
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