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Investimentos

- Publicada em 24 de Maio de 2022 às 17:40

Stihl segue atenta ao mercado de ferramentas motorizadas

Cláudio Guenther diz que faturamento poderia ter sido maior no ano passado

Cláudio Guenther diz que faturamento poderia ter sido maior no ano passado


GLAUCO ARNT/DIVULGAÇÃO/JC
Karen Viscardi
A expansão do mercado de produtos destinados ao “faça você mesmo” e aos cuidados com a casa e o jardim desde o começo da pandemia aceleraram os investimentos da Stihl no Brasil. Após inaugurar o Centro de Operação de Motores em São Leopoldo em novembro de 2021, estão sendo aplicados R$ 56 milhões em um novo prédio para ferramentaria e em um novo vestiário. Além disso, a empresa de origem alemã vai ampliar o Centro de Distribuição (CD) na planta gaúcha, e planeja para setembro a inauguração de um novo CD no município de Benevides (PA). As contratações de pessoal também estão em alta. Em dois anos, foram 1,7 mil novos funcionários, somando hoje uma equipe de 3,7 mil pessoas no país.
A expansão do mercado de produtos destinados ao “faça você mesmo” e aos cuidados com a casa e o jardim desde o começo da pandemia aceleraram os investimentos da Stihl no Brasil. Após inaugurar o Centro de Operação de Motores em São Leopoldo em novembro de 2021, estão sendo aplicados R$ 56 milhões em um novo prédio para ferramentaria e em um novo vestiário. Além disso, a empresa de origem alemã vai ampliar o Centro de Distribuição (CD) na planta gaúcha, e planeja para setembro a inauguração de um novo CD no município de Benevides (PA). As contratações de pessoal também estão em alta. Em dois anos, foram 1,7 mil novos funcionários, somando hoje uma equipe de 3,7 mil pessoas no país.
A aceleração das vendas exigiu uma capacidade de resposta imediata para suprir a alta demanda a partir de 2020. “Não imaginávamos crescimento tão forte, mas estávamos melhor preparados do que outras empresas no país”, explica o presidente da Stihl Brasil, Cláudio Guenther. A fábrica ocupou 100% da capacidade instalada, passou de sete turnos para 14 turnos, com produção 24h por dia nos sete dias da semana.
Segundo o executivo, a resposta imediata ao mercado foi possível pelo constante investimento em máquinas com maior produtividade e controle de qualidade. Para se ter uma ideia de quão importante é para a empresa ter equipamentos de ponta, de R$ 700 milhões investidos no Brasil, 65% foram destinados a máquinas. Outros fatores considerados cruciais para o resultado foram os colaboradores, a rede com mais de 4,6 mil pontos de vendas no país, além do trabalho de pós venda e de assistência técnica.
O aumento de vendas elevou o faturamento de da Stihl de R$ 1,513 bilhão em 2019 para R$ 2,872 bilhões em 2021. E, apenas no primeiro quadrimestre deste ano, já soma R$ 1,228 bilhão. “Se tivéssemos mais componentes para produzir, teríamos fechado ano passado com mais de R$ 3 bilhões em faturamento”, conta o executivo.
Como forma de garantir à fábrica estoques de componentes – dificuldade recorrente para as indústrias desde o começo da pandemia –, a logística ganha cada vez mais relevância não apenas no Brasil, mas na operação mundial. O desafio deste e dos próximos anos é repensar o sistema de distribuição e de produção, o que deve beneficiar o Brasil pela disponibilidade de energia e gás, fundamentais para a Stihl.
Para 2023/2024, ainda não há valor estimado para investimento, mas Guenther adianta que há previsão de ampliação do depósito de matérias primas e produtos final, a duplicação do prédio de pesquisa e desenvolvimento e um novo prédio central para a área administrativa. “Vamos duplicar o prédio de pesquisa e desenvolvimento porque o Brasil terá cada vez mais responsabilidade no desenvolvimento de novos produtos”, adianta.
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