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Dia da Indústria

- Publicada em 25 de Maio de 2020 às 03:00

Derrubada das vendas paralisa atividades na General Motors

Medidas são emergenciais e temporárias, adotadas pela empresa enquanto espera evolução do mercado

Medidas são emergenciais e temporárias, adotadas pela empresa enquanto espera evolução do mercado


/LUIZA PRADO/JC
No setor automotivo, os efeitos da crise foram drásticos, com o comércio de veículos praticamente desaparecendo no País.
No setor automotivo, os efeitos da crise foram drásticos, com o comércio de veículos praticamente desaparecendo no País.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em abril, com quase todas as fábricas paradas ao longo do mês no Brasil, apenas 1.847 veículos foram produzidos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, um tombo de 99% sobre o mês anterior e de 99,4% sobre abril do ano passado.
Foi a menor produção desde o início da série histórica da indústria automobilística brasileira, em 1957. Já os licenciamentos foram 76% menores que em abril de 2019, pior resultado em 20 anos.
Diante desse cenário, a General Motors suspendeu as atividades de todas as suas fábricas no Brasil no final de março, incluindo a unidade de Gravataí. A empresa, que, em janeiro e fevereiro, estava vendendo em torno de 32 mil veículos por mês, de acordo com a Anfavea, teve apenas 8.386 licenciamentos em abril, uma queda em torno de 75% em relação ao início do ano. Até fevereiro, a GM operava em três turnos em Gravataí, montando mais de 60 carros por hora. Em novembro de 2019, a fábrica gaúcha da montadora havia inaugurado uma nova linha de montagem para a produção dos novos Onix (hatch) e Onix Plus (sedã) em um investimento de cerca de R$ 1,4 bilhão.
Em um esforço para manter empregos, a empresa acordou com os sindicatos algumas medidas, como lay-off e redução de jornada, com redução entre 5% e 25% dos salários. Também foram implementadas medidas como banco de horas, férias coletivas, planos de redução de custos e adiamento de investimentos.
"Essas medidas são emergenciais e temporárias, tendo como objetivo a preservação dos empregos, contribuindo com os esforços do governo federal e governos estaduais e municipais. Continuaremos a acompanhar a evolução do cenário e estaremos prontos para retomar as atividades assim que for possível", informa a GM em nota.
Medidas semelhantes foram adotadas pelas empresas sistemistas instaladas no complexo gaúcho da GM. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, apenas a fornecedora Gestamp demitiu 357 de seus cerca de 1,2 mil funcionários. 
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