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Saúde

- Publicada em 25 de Março de 2022 às 12:05

Municípios gaúchos já podem aplicar 4ª dose em idosos com 80 anos ou mais

Cerca de 26 mil gaúchos com mais de 80 anos sequer receberam a primeira dose da vacina

Cerca de 26 mil gaúchos com mais de 80 anos sequer receberam a primeira dose da vacina


CRISTINE ROCHOL/PMPA/JC
A Secretaria da Saúde (SES-RS) deverá publicar nos próximos dias uma nova orientação aos municípios quanto a vacinação com uma nova dose para os idosos com 80 anos ou mais. A nova aplicação é recomendada quatro meses após a dose de reforço. Se o idoso está com alguma outra dose em atraso, ele deve primeiro completar o esquema (primário ou reforço), dentro dos prazos referentes à vacina recebida.
A Secretaria da Saúde (SES-RS) deverá publicar nos próximos dias uma nova orientação aos municípios quanto a vacinação com uma nova dose para os idosos com 80 anos ou mais. A nova aplicação é recomendada quatro meses após a dose de reforço. Se o idoso está com alguma outra dose em atraso, ele deve primeiro completar o esquema (primário ou reforço), dentro dos prazos referentes à vacina recebida.
Entretanto, os municípios que possuam doses suficientes já estão autorizados a começar a aplicar esse segundo reforço. Novos repasses de vacinas estão previstos pela SES, de acordo com recebimentos futuros de lotes distribuídos pelo Ministério da Saúde.
No Rio Grande do Sul, a população total nesta faixa etária acima dos 80 anos é estimada em 326 mil pessoas. Dessas, 74% (cerca de 243 mil indivíduos) já fizeram a dose de reforço. Contudo, ainda há um expressivo número de pessoas com doses em atraso. Aproximadamente 26 mil não realizaram nem a primeira dose, outras 8,3 mil fizeram a primeira, porém estão com a segunda atrasada, além de outras 63 mil que estão com o reforço em atraso.
Entre as que já fizeram a dose de reforço, 180 mil pessoas já estariam no prazo para fazer essa quarta dose e outras 28 mil chegam no prazo de quatro meses até o final da primeira semana de abril.
O segundo reforço se mostra necessário quando os números da pandemia são. Conforme a secretaria, o monitoramento dos casos e óbitos de Covid-19 aponta para o aumento da incidência na faixa etária acima de 80 anos de idade, o que demonstra uma tendência de perda de proteção em idosos adequadamente vacinados após alguns meses.
Conforme levantamento do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a faixa etária acima dos 80 anos foi a com maior registro de internações e óbitos por Covid-19 neste mês de março. Indivíduos dessas idades representaram 34% das hospitalizações e 56% dos óbitos no período. Em números absolutos, isso representou 192 internações (de um total de 558) e 71 óbitos (de um total de 128).
Esses percentuais tiveram aumento nos últimos meses. Ao final de dezembro de 2021, por exemplo, as pessoas com 80 anos ou mais eram menos de 20% das hospitalizações e aproximadamente 25% das mortes.
A Secretaria da Saúde divulgou nesta semana uma nova análise da relação entre a vacinação e as mortes pela doença. Conforme o cálculo, um idoso com dose de reforço tem 17 vezes menos risco de óbito por coronavírus quando comparado ao indivíduo sem nenhuma dose. Na população dos 40 aos 59 anos, essa proteção representou 14 vezes menos chances de morte para a pessoa com a dose de reforço em relação àquela não vacinada.
Por determinação do Ministério da Saúde, a vacina a ser utilizada para a dose esse novo reforço devera ser, preferencialmente, a Pfizer (do tipo de RNA mensageiro) ou, de maneira alternativa, vacinas de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).
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